sábado, 8 de março de 2014

SABE O QUE VAI ACONTECER COM O CE ERRA? EU DIGO, SEM MEDO DE ERRAR: NADA, NADICA DE NADA!!! SE VOCÊ ESPERA JUSTIÇA, CONTRA ESSE CARA, OLHE COMO VOCÊ VAI FICAR: (VEJA A CAVEIRINHA AÍ AO LADO)

http://www.istoe.com.br/reportagens/351245_POR+QUE+SERRA+ESTA+NA+MIRA+DO+MP?pathImagens=&path=&actualArea=internalPage

Por que Serra está na mira do MP

Conheça as investigações do Ministério Público que apontam o envolvimento do ex-governador tucano com a máfia dos trilhos em São Paulo. Depoimentos revelam que José Serra fez pressão para beneficiar empresas do cartel

Pedro Marcondes de Moura (pedro.marcondes@istoe.com.br)
Apesar das evidências do envolvimento do ex-governador José Serra (PSDB) com o cartel de trens e o propinoduto em São Paulo, desde o surgimento das primeiras denúncias em junho do ano passado o tucano tem procurado se desvincular do escândalo. Com verdadeiras ginásticas verbais, Serra tenta explicar o inexplicável. “Qualquer manual anticartel nos daria razão. Ganharíamos a medalha anticartel”, declarou Serra na última semana, sem levar em conta que foram as próprias empresas integrantes do cartel que confessaram a prática criminosa e lesiva aos cofres públicos paulistas durante os governos do PSDB, apontando inclusive a participação de políticos e agentes públicos no esquema. Agora, sobre a mesa do procurador-geral de São Paulo, Álvaro Augusto Fonseca, há dois procedimentos investigatórios sobre o envolvimento do tucano com a máfia dos trilhos. O primeiro refere-se à pressão exercida por Serra para que a empresa espanhola CAF vencesse uma licitação de fornecimento de trens para a CPTM durante sua gestão como governador (2007 e 2010). O outro apura a omissão do tucano diante das fraudes cometidas pelo cartel, já que ele, também na condição de governador, recebeu uma série de alertas do Tribunal de Contas, Ministério Público e até do Banco Mundial. Em paralelo, as autoridades ainda investigam contratos celebrados durante a administração de Serra que foram considerados lesivos ao erário. Entre eles, a bilionária modernização de trens do Metrô e a implementação do sistema CBTC. A obra encontra-se até hoje incompleta.
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IRREGULARIDADES
Para promotor do Ministério Público de São Paulo, licitações que
compreendem o período do governo Serra foram baseadas em atos ilícitos
Em ofício, o promotor Marcelo Milani diz haver indícios da ligação de Serra em licitações investigadas por fraudes na CPTM. “Segundo os delatores (executivos da Siemens), era realizada toda sorte de falcatruas e combinações para a conquista de contratos”, escreveu Milani. “Ficou claro que todas as licitações de determinado período (que compreende o governo Serra) foram baseadas em atos ilícitos”, complementou. Ao apurar o pagamento de propina e outras irregularidades em um acordo firmado entre a Alstom e a CPTM para manutenção de trens da série 7000, o MP chegou a um depoimento revelador dado à Polícia Federal. Nele, Nelson Branco Marchetti, ex-dirigente da Siemens, diz ter sido pressionado pelo próprio governador José Serra a desistir de medidas judiciais para anular a vitória da espanhola CAF, em um certame para o fornecimento de 320 vagões. A CAF não atendia a exigência mínima de capital social pedida no edital de licitação, em que a Siemens ficou na segunda colocação. Mesmo assim, Serra insistiu para que a Siemens não recorresse e, assim, beneficiasse a CAF. “Releva notar que o delator diz ter participado de tratativas, na Holanda, com agentes do governo do Estado de São Paulo. Especialmente o então governador José Serra”, diz o promotor. Ainda chamou a atenção das autoridades a proposta nada republicana oferecida pela cúpula do governo Serra para pôr fim ao imbróglio: que as empresas se acertassem entre si e a Siemens fosse subcontratada para tocar um terço do projeto. Para Milani, ao agir dessa maneira, o Estado, durante o governo Serra, acabou por incentivar a formação do cartel. Ao final, a sugestão não foi acatada e a CAF forneceu sozinha os trens, ou seja, aconteceu o que Serra almejava desde o início.
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PODE?
Autorizadas por José Serra, reformas de trens com mais de quatro
décadas de funcionamento custaram mais do que a aquisição de veículos novos

ENQUANTO A MÍDIA MOSTRA PARA VOCÊ QUE O DELÚBIO TERIA COMIDO FEIJOADA, O DIRCEU TERIA USADO UM CELULAR E O GENOÍNO CONTINUAVA A LUTAR PELA PRISÃO DOMICILIAR, ESSAS COISAS VÃO ACONTECENDO: SONEGAÇÃO ENORME, MENSALÃO TUCANO, TRENSALÃO DO PSDB... E VOCÊ, TOLINHO, VAI SENDO ENGANADO!!! VEJA A GLOBO, PORÉM, PROCURE TAMBÉM OUTRAS FONTES PARA SE INFORMAR!!!

E quem sonega? Os que recebem bolsa família, a nova classe média ou os grandões de sempre?
http://jornalggn.com.br/noticia/sonegacao-chegou-a-r-415-bilhoes-em-2013

Sonegação chegou a R$ 415 bilhões em 2013

Estudo do Sindicato Nacional dos Procuradores da Fazenda revelou que a sonegação de impostos em 2013 atingiu a soma de R$ 415 bilhões.
Altamiro Borges
Estudo do Sindicato Nacional dos Procuradores da Fazenda (Sinprofaz) divulgado na semana passada revelou que a sonegação de impostos em 2013 atingiu a soma de R$ 415 bilhões. Ainda segundo a pesquisa, todos os tributos não pagos, inscritos na Dívida Ativa da União, ultrapassaram R$ 1 trilhão e 300 milhões. Com esta grana, o Brasil teria condições de enfrentar os graves problemas nas áreas da saúde, educação e mobilidade urbana, entre outros. Mas os empresários e os ricaços, os principais sonegadores, preferem criticar o “impostômetro” – até como forma de ocultar o criminoso “sonegômetro”. Eles sabem que nunca irão para o presídio da Papuda nem serão alvos da escandalização da mídia – até porque a Rede Globo ainda não mostrou o Darf do pagamento do seu calote.

A sonegação de R$ 415 bilhões somente no ano passado corresponde aproximadamente a 10% do Produto Interno Bruto (PIB), a soma de todas as riquezas produzidas pelo país. O valor supera, com folga, os orçamentos federais de 2014 para as pastas da educação, saúde e desenvolvimento social – somados.
Para uma simples comparação, o programa Bolsa Família investe R$ 24 bilhões ao ano para atender 14 milhões de famílias. O que foi sonegado somente em 2013 pelos ricaços equivale, portanto, a 17 anos deste programa do governo federal. Segundo Heráclio Mendes de Camargo Neto, presidente do Sinprofaz, os altos valores “são sonegados pelos muitos ricos e por pessoas jurídicas (empresas), com mecanismos sofisticados de lavagem de dinheiro e caixa dois”.

O estudo do sindicato poderia servir como base para enviar à cadeia centenas de sonegadores bilionários – alguns deles, provavelmente presentes no último ranking dos ricaços da Forbes. Ele também serve para alimentar o debate sobre a urgência da reforma tributária no Brasil. Como aponta o Sinprofaz, que paga impostos no país é o trabalhador. Os ricaços sonegam e ainda são beneficiados por um sistema injusto, baseado em impostos regressivos e indiretos. Quem ganha mais, paga menos; e vice-versa. “Mesmo que você seja isento do Imposto de Renda, vai gastar cerca de 49% do salário em tributos, mas quase tudo no supermercado ou na farmácia", explica Camargo Neto à reportagem da Rede Brasil Atual.

Além disso, quanto mais o contribuinte tem a declarar, maiores são as chances de abater os valores. “Os mais ricos podem abater certos gastos no Imposto de Renda. Em saúde, por exemplo, se você tem um plano privado um pouco melhor, você pode declará-lo e vai ter abatimento no cálculo final do imposto. Esta é uma característica injusta do nosso sistema. Os mais pobres não conseguem ter esse favor”, completa o sindicalista. Já o trabalhador não tem como escapar da fúria do Leão. Quem tem salário a partir de R$ 2.400 é tributado automaticamente pelo Imposto de Renda Retido na Fonte. Apesar destas distorções, os empresários ainda tentam se apresentar como vítimas de uma carga tributária injusta. Sonegam e/ou pagam pouco e ainda se travestem de vítimas!

Em 2005, o Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário e a Associação Comercial de São Paulo criaram o “impostômetro” e instalaram um painel eletrônico no Pátio do Colégio, no centro da capital paulista. Segundo a Rede Brasil Atual, na semana passada o placar registrava R$ 313 bilhões em impostos pagos. “Se nós conseguirmos cobrar essas grandes empresas e pessoas físicas muito ricas, o governo poderia desonerar a classe média e os mais pobres. Seria o mais justo. Se todos pagassem o que devem, nós poderíamos corrigir a tabela do Imposto de Renda e reduzir alíquotas sobre alimentos e produtos de primeira necessidade, que todo mundo usa”, conclui Camargo Neto, desmascarando os ricaços sonegadores – verdadeiros impostores!

SE FOSSE APENAS: PARA OS AMIGOS, TUDO. PARA OS INIMIGOS, A LEI!! SERIA ÓTIMO, PORÉM, NO BRASIL, PARA A DIREITA, A ORQUESTRA (JUDICIÁRIO, MÍDIA E, OBVIAMENTE A OPOSIÇÃO) TOCAM SÓ LINDAS CANÇÕES. PARA O PT, LULA E DILMA, SÓ CACETADAS!!! E VOCÊ AINDA NÃO ACREDITA EM ORQUESTRAÇÃO?

http://tijolaco.com.br/blog/?p=15099

MP-SP é contra doação a Instituto Lula, mas a favor de doação à Globo?

8 de março de 2014 | 09:51 Autor: Miguel do Rosário
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Um post no blog do Nassif levantou a lebre. Alguns promotores e agora um desembargador estão em campanha contra a doação da prefeitura de São Paulo (Kassab) de um terreno ao Instituto Lula. Por que não falaram nada quando a Sabesp doou R$ 700 mil ao Instituto FHC? Ou pior, porque jamais protestaram conra a doação do então governador José Serra de um terreno público, avaliado hoje em R$ 14 milhões, à Rede Globo?
É assim? Dois pesos e duas medidas? Para a Globo, tudo, para Lula, nada?
A fortuna dos proprietários da Globo é calculada hoje em mais de R$ 60 bilhões. Os três irmãos Marinho são a família mais rica do país. Perto deles, Lula ainda é um pobretão.
A família Marinho ficou bilionária durante a ditadura, que ajudou a sustentar. Lula iniciou sua carreira política lutando contra a ditadura, e se tornou o que é através da vontade democrática do povo.
Quem possui, neste caso, a melhor credencial democrática?
*
A atenção seletiva dos promotores de São Paulo
sab, 08/03/2014 – 08:03
Sugerido por Gilberto.
A notícia, é da coluna de Fausto Macedo, no jornal O Estado de hoje: O Tribunal de Justiça manteve proibição imposta à Prefeitura de São Paulo de ceder imóvel avaliado em 20 milhões ao Instituto Lula. Aliás gostaria de conhecer um único incorporador que pagasse 20 milhões por um terreno na Luz…
Gostaria de saber onde estavam os atentos quadros da Promotoria de Defesa do Patrimônio Público e Social em 2007, quando a Sabesp doou ao IFHC o valor de R$ 500.000,00. Valor atualizado: R$777.632,39. (Veja notícia abaixo)
Ou, recentemente, em 2010 quando Serra doou um terreno, já invadido por ela, à Rede Globo. Valor na época 11.000.000,00. Valor atualizado: R$14.449.389,93 (Veja notícia abaixo)

sexta-feira, 7 de março de 2014

EU DISSE: QUERO VER COMO SERÁ DORAVANTE (PÓS MENSALÃO DO PT). ESTOU COMO A MINHA CAVEIRINHA DA FOTO AÍ AO LADO!!!

http://tijolaco.com.br/blog/?p=15080

Marcos Valério é condenado por evasão e lavagem de dinheiro no mensalão tucano. E para os tucanos, nada…

7 de março de 2014 | 20:55 Autor: Fernando Brito
azeredo
O publicitário Marcos Valério de Souza e sócios sócios Ramon Hollerbach e Cristiano Paz  foram condenados  por promover a saída clandestina de recursos financeiros do País e por “esquentarem” dinheiro  para “uma estrutura organizada para favorecer a chapa composta por Eduardo Azeredo e Clésio Andrade na campanha ao pleito de Governador do Estado de Minas Gerais no ano de 1998, por meio do desvio de verbas públicas e obtenção de recursos privados, em cuja implementação eram peça-chave as empresas DNA Propaganda Ltda, SMP&B Comunicação Ltda e seus sócios”.
Mas o principal beneficiário do esquema, Eduardo Azeredo – definido como “um homem de bem” pelo candidato tucano Aécio Neves – ainda alimenta a esperança de ser beneficiado pela prescrição da pena, principal motivo de sua renúncia ao mandato de deputado federal.
Ele depende do relatório do Ministro Luiz Roberto Barroso para escapar, pois a devolução do inquérito à primeira instância reabrirá todo um caminho de protelação que pode levar à caducidade da pena e, portanto, á extinção da ação penal.
Vai ser interessante observar o comportamento dos ínclitos ministros Gilmar Mendes e Joaquim Barbosa neste caso.
Talvez, até, acompanhem o relator.
Azeredo está morto, e o melhor é que o enterrem logo.
Antes que ele se meta a besta, querendo levar alguém com ele.

A REDE GLOBO (O JORNAL INCLUSIVE) É ADORADA POR RICOS E TOLOS!!! ENTRE OUTRAS COISAS, PELA DEFESA DE POSIÇÕES COMO ESSA AÍ EMBAIXO:

http://altamiroborges.blogspot.com.br/2014/03/o-globo-prega-arrocho-dos-salarios.html

O Globo prega arrocho dos salários

Por Altamiro Borges

Em pleno Carnaval, nesta terça-feira (4), o jornal O Globo publicou um editorial que mereceria a dura repulsa do sindicalismo brasileiro. Sem meias palavras, o diário patronal prega abertamente a volta política de arrocho praticada durante o triste reinado de FHC. Com o título “Desindexação urgente”, ele critica o acordo firmado entre o ex-presidente Lula e as centrais sindicais de valorização do salário mínimo e afirma, na maior caradura, que esta política pode resultar na explosão da inflação no país. E o velho fantasma inflacionário usado para atacar o rendimento dos trabalhadores, garantir os lucros exorbitantes dos empresários, facilitar o rentismo dos especuladores financeiros e – de quebra – ajudar o discurso oposicionista contra o governo Dilma Rousseff.

Segundo o jornal, a atual política de valorização do salário mínimo – que garante a reposição da inflação, mais ganho real equivalente à variação do PIB de dois anos antes – foi “fixada por decreto presidencial” e “é passível de injunções políticas”. Duas mentiras descaradas. Esta política foi fruto de um acordo com as centrais sindicais, que representam muito mais a sociedade do que a bilionária famiglia Marinho, e tem regras bem definidas, sem qualquer risco de “injunções políticas”. Com base nestas mentiras, O Globo até reconhece que a atual política “assegurou ganhos expressivos tanto para trabalhadores como para a grande maioria de aposentados e pensionistas da previdência social” e “tem impacto ainda sobre os salários que estão ligeiramente acima do piso”.

Mesmo assim, o jornal afirma que ela prejudica o Brasil. “Se por um lado tal regra de fato deu previsibilidade à política de valorização do mínimo, por outro instituiu um mecanismo de indexação que ignora a conjuntura. A variação do PIB de dois anos antes pode não ser compatível com a situação da economia no momento em que o ajuste é repassado ao salário mínimo”. Para o jornalão patronal, a atual política de valorização do salário mínimo “ignora as condições da economia”, “não tem relação com a produtividade do trabalho” e “tira competitividade das cadeias produtivas (pela elevação dos custos)”. Neste sentido, blefa O Globo, “em vez de se conseguir que haja um avanço da massa salarial, asfixia-se a galinha dos ovos de ouro”. O cinismo do diário é descomunal!

Com base nele, o jornal decreta: “Tal regra tem data para terminar: 2015. A indexação automática, e inflexível, não pode se perpetuar. Pela importância do salário mínimo no conjunto da economia brasileira, essa indexação se transformou em fonte de pressão sobre a inflação”. O Globo nada diz sobre o impacto positivo da política de valorização do salário mínimo, que aqueceu o mercado interno e evitou que a crise capitalista mundial fosse ainda mais destrutiva no Brasil. Nada fala sobre os milhões de brasileiros que finalmente tiveram acesso ao consumo nem sobre os milhões de empregos criados como resultado desta política. Se dependesse da famiglia Marinho, o Brasil não teria leis trabalhistas e nem assalariados – e voltaria à época da escravidão pura e simples!

É NESSA MÍDIA QUE VOCÊ ACREDITA? POIS SAIBA QUE O MESMO REINALDO QUE CRITICAVA PESADAMENTE, HOJE DEFENDE ATÉ A MORTE. QUEM? O BARBOSÃO!!!

http://www.blogdacidadania.com.br/2014/03/reinaldo-azevedo-ataca-negros-para-defender-joaquim-barbosa/

Reinaldo Azevedo ataca negros para defender Joaquim Barbosa (?!)

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Concordo plenamente com o colunista da Folha de São Paulo e blogueiro da revista Veja, Reinaldo Azevedo, no que disse sobre a “discriminação racial” no texto “Barbosa no tronco”, publicado no jornal da família Frias (7/3): “A discriminação racial assume muitas faces”.
O colunista e blogueiro que vem encantando a grande (porcaria de) imprensa que temos no Brasil tem razão, o racismo tem mesmo muitas faces, mas ele só citou três enquanto produzia, naquele mesmo texto, uma quarta.
Autor de um dos termos mais estúpidos e discriminatórios de que se tem notícia, o termo “petralha” – que reduz um partido com mais de um milhão de filiados a uma gigantesca quadrilha –, esse bibelô do neofascismo atribui “racismo” aos que criticam Joaquim Barbosa por seu destempero e autoritarismo, os quais esse mesmo pateta cansou de apontar em seu blog.
A tese de Azevedo é a de que os “petralhas” seriam “racistas” porque cobram do ministro que, por ser negro, deveria ter absolvido os petistas condenados no julgamento do mensalão, pois o PT pretende ser o partido que defende a causa dos negros.
Ironicamente, antes de Barbosa prestar o grande serviço que prestou à direita ao condenar sem provas os réus petistas do julgamento do mensalão – intimidando alguns de seus pares para que acompanhassem seu voto –, Azevedo via no presidente do Supremo truculência, autoritarismo, despreparo e, o que é pior, desapreço pelo trabalho – este, um chavão racista sobre “indolência” dos negros.
Alguns dos textos que aquele que a ombudsman da Folha bem qualificou como rottweiler publicou em seu blog antes do segundo semestre de 2012, quando Barbosa passou de demônio a anjo na mídia, revelam que o feroz articulista concorda com as críticas que o ministro vem sofrendo, mas como não podia concordar publicamente encontrou uma saída: acusar esses críticos de “racismo”.
Confira abaixo, leitor, alguns exemplos do que Azevedo já publicou sobre Barbosa em seu Blog.
Em 22 de abril de 2009 Azevedo escreveu que “Joaquim Barbosa desmoralizou o Supremo” por ter brigado com o então presidente do STF, Gilmar Mendes, no plenário daquela Corte.
Em 22 de abril de 2009 Azevedo escreveu de novo (no mesmo dia) sobre Barbosa. O título “Elogios à atuação de barbosa aqui??? Nem pensar!!!”. O texto avisava que não seriam aceitos comentários de leitores que divergissem da opinião do autor do blog sobre o ministro.
Em 9 de setembro de 2009 Azevedo escreveu “A arrogância de Barbosa é espantosa”, por ele ter votado contra extradição de Cesare Battisti.
Em 9 de agosto de 2010 Azevedo escreveu “Ou Joaquim Barbosa volta ao trabalho ou tem de se despedir”, insinuando que a alegação do ministro de que tinha que se afastar do STF por problemas na coluna era desculpa para a própria indolência.
São só alguns exemplos de que Azevedo cometeu ele mesmo o “crime de opinião” que imputa aos que se decepcionaram com Barbosa por ter pisoteado o Direito, premissa com a qual incontáveis juristas e advogados vem concordando após o que o ministro fez no julgamento do mensalão.
O mais engraçado, porém, não é Azevedo ter mudado de opinião sobre Barbosa tanto quanto os que se decepcionaram com a sua atuação no julgamento do mensalão. O mais engraçado é que o “rottweiler” da Folha ataca movimentos negros que, segundo ele, em “maioria” estariam “pendurados” em “prebendas estatais”.
Azevedo quer que os movimentos negros condenem o ex-deputado João Paulo Cunha por ter comentado que Barbosa foi indicado por Lula para o Supremo porque o ex-presidente queria que, após mais de um século de vida Republicana, o Brasil tivesse o primeiro negro em sua Suprema Corte de Justiça.
O petista condenado por Barbosa, porém, não praticou racismo nenhum, razão pela qual os movimentos negros não o criticaram – e não deixariam de criticar se tivessem visto racismo em tal afirmação.
Cunha apenas disse o que todos sabem, que Lula, ao indicar Barbosa, não se ateve a critérios técnicos, mas políticos: queria indicar um negro para o STF e não tinha muitas opções porque a iniquidade “racial” brasileira impede que muitos negros atinjam o de fato admirável grau de cultura do hoje presidente do STF.
Racismo é ressaltar o fato de que os movimentos negros recebem colaboração financeira do Estado para subsistirem. Os movimentos negros, antes de tudo, são movimentos de pobres, pois a pobreza, neste país, tem cor. Tragicamente. Por isso precisam do Estado.
Os movimentos negros deveriam protestar contra a acusação de que se calam diante de ato racista porque o autor desse ato pertence ao partido do governo. Isso é racismo contra os que lutam para que existam mais negros em condições de chegar aonde Barbosa chegou.

ESTE AQUI, O INQUÉRITO 2474, FOI ESCONDIDO A TÍTULO DE =SEGREDO DE JUSTIÇA= PELO JOAQUINZÃO POIS SENÃO, NEM SEQUER EXISTIRIA O =MENTIRÃO=! LEIA E VEJA COMO VOCÊ FOI ENGANADO PELOS ÍNCLITOS =MINISTROS=!!!!

http://www.ocafezinho.com/2014/03/06/a-mistificacao-do-inquerito-2474/

Conclusões finais sobre o Inquérito 2474

Neste post, espero terminar a análise do Inquérito 2474. Desde que iniciei uma série de análises sobre o relatório do delegado Zampronha sobre o caso, já escrevi vários posts sobre o documento. Ao fim do post, dou o link para os posts anteriores. Desta vez, faço uma análise das partes 6,7 e 8.
*
Em abril de 2011, a revista Época publicou uma reportagem bombástica, assinada pelo diligente Diego Escosteguy, e com auxílio de Mariana Sanchez. Ambos, Diego e Mariana, tinham sido agraciados, um ano antes, pelos Institutos Millenium e Ling, com uma bolsa para fazerem cursos de pós-graduação em universidades norte-americanas. A bolsa, chamada “Jornalista de Visão”, conta com patrocínio da Braskem e do Escritório Gouvea Vieira.
Cito as empresas não porque tenha, necessariamente, qualquer suspeita sobre elas, mas porque, após desmantelar a Ação Penal 470, iremos atrás dos patrocinadores da farsa, e por isso precisamos estar atentos a todas as pontas soltas do processo.
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A reportagem se baseia exclusivamente no relatório do delegado Zampronha do Inquérito 2474, mas estranhamente não dá essa informação ao leitor. O documento é apresentado como “relatório final da Polícia Federal sobre o caso mensalão”. Mas não divulga a íntegra do documento.
Primeira contradição: Joaquim Barbosa, ao defender o sigilo do Inquérito 2474, não disse que ele não tinha nada a ver com a Ação Penal 470? Então como é que a reportagem da Época afirma que se trata do “relatório final do mensalão”?
Recortei o trecho do vídeo onde Joaquim Barbosa, ao defender a manutenção do sigilo do Inquérito 2474, acaba soltando uma informação importante: “o procurador pediu…”
Talvez o som do vídeo não esteja bom, então reproduzo abaixo o que Barbosa disse, textualmente, segundo consta nos arquivos do próprio STF:
ScreenHunter_3436 Mar. 06 03.31
Observe bem o que diz Barbosa. “Nesse inquérito paralelo, não tem nada (…) não tem nada relativo a este aqui”. 
Ora, com toda vênia, a afirmação é completamente absurda. Me desculpem se eu fico repetitivo, mas o relatório do Zampronha para o Inquérito 2474 é apresentado pela Época como “relatório final do mensalão”. E se o lermos, ele só fala de mensalão, cita a Ação Penal 470, investiga a fundo as movimentações de Marcos Valério, Delúbio Soares, Daniel Dantas…
Deixemos Barbosa para lá. Está claro que ele mentiu deliberadamente para prejudicar os réus, e que havia um acordo obscuro com o procurador-geral, que “pediu que se interrompesse, naquele momento, o fluxo de informações”.
Vamos ao relatório do Zampronha. Ao inquérito 2474.  Mas vamos abordá-lo a partir da reportagem da Época.
A matéria da revista pertencente às Organizações Globo faz uma completa mistificação do relatório. O texto é cheio de adjetivos. Ele já começa com uma conclusão definitiva:

segunda-feira, 3 de março de 2014

MENSALÃO: SE APÓS LER, AINDA ASSIM, VOCÊ ACREDITAR QUE FOI FEITA JUSTIÇA, TENHA CERTEZA DE QUE EU NÃO VOU DESISTIR, POIS ESSE JULGAMENTO FOI SIM, UM VERDADEIRO JUSTIÇAMENTO!!!

http://tijolaco.com.br/blog/?p=14884

Joaquim Barbosa “detonou” sua própria obra. Legitimidade do julgamento do “mensalão” é contestada

3 de março de 2014 | 15:07 Autor: Fernando Brito
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É extremamente importante o artigo de Ricardo Mello, hoje, na Folha.
Talvez não gere repercussão imediata, por estarmos em meio ao carnaval.
Mas com este e com outros que, podem escrever, virão, porque a atitude de Joaquim Barbosa admitindo que manipulou a fixação da pena para evitar a prescrição da acusação por formação de quadrilha e para evitar o regime semi-aberto de José Dirceu jogou por terra qualquer credibilidade que ainda pudesse resistir sobre o comportamento do, então, relator da Ação Penal 470, o chamado “mensalão”.
Diz Mello que “a admissão, pelo presidente do STF, de que penas foram aumentadas artificialmente em prejuízo dos réus fez transbordar o copo de irregularidades” do julgamento.  E as desfia: “ a obrigatoriedade de foro privilegiado para acusados com direito a percorrer várias instâncias da Justiça; a adoção do princípio de que todos são culpados até prova em contrário, cerne da teoria do”domínio do fato”o fatiamento de sentenças conforme conveniências da relatoria. E, talvez a mais espantosa das ilegalidades, a ocultação deliberada de investigações.”
O que foi ocultado? “O inquérito 2474, conduzido paralelamente à investigação que originou a AP 470″.
Melo transcreve o despacho de Barbosa naquela investigação, que desmembrou do inquérito do mensalão e sobre a qual decretou segredo de Justiça.
“Razões de ordem prática demonstram que a manutenção, nos presente autos, das diligências relativas à continuidade das investigações [...], em relação aos fatos não constantes da denúncia oferecida, pode gerar confusão e ser prejudicial ao regular desenvolvimento das investigações.”.
Fatos “não constantes na denúncia oferecida”  são os pagamentos feitos pelo Banco do Brasil à conta da  Visanet , exatamente o que serviu de base para afirmar-se que houve dinheiro de origem ilícita a abastecer os pagamentos feitos a políticos.
Essa é um mácula juridicamente indelével no processo e que, amanhã, como está na lei, será fundamento para que os condenados apelem, como prescreve o desde 1941, o artigo 621 do Código Penal, para quando:
I - quando a sentença condenatória for contrária ao texto expresso da lei penal ou à evidência dos autos;
II - quando a sentença condenatória se fundar em depoimentos, exames ou documentos comprovadamente falsos;
III - quando, após a sentença, se descobrirem novas provas de inocência do condenado ou de circunstância que determine ou autorize diminuição especial da pena.
E Mello, com razão, diz que o caso transcende a eventual manipulação, por Barbosa, do andamento do processo, tal como já admitiu ter manipulado a fixação de pena.
Talvez por isso Joaquim Barbosa tenha feito, naquela “tarde triste” uma segunda confissão.
Quando falou numa “sanha reformadora” talvez esteja se referindo mesmo à reforma de decisões tomadas num ambiente de – é terrível a definição – ocultação judicial de provas.
“Quem está na berlinda é o STF como um todo: importa saber se o país possui uma instância jurídica com credibilidade para fazer valer suas decisões.”
Leia aqui, na íntegra, o artigo de Ricardo Mello.