sábado, 21 de fevereiro de 2015

É A VELHA E BOA ORQUESTRA DE SEMPRE: "MÍDIA, OPOSIÇÃO E "JUSTIÇA". AINDA BEM QUE EU NÃO SOU PARTE DA UNANIMIDADE. AINDA CONSIGO PENSAR POR MIM MESMO!!!

http://www.viomundo.com.br/politica/manifesto-em-defesa-da-democracia-e-da-petrobras-o-que-esta-em-jogo-agora.html

Brasileiros denunciam campanha para entregar pré-sal a estrangeiros, com apoio da mídia subserviente

publicado em 20 de fevereiro de 2015 às 20:44
Petrobras-001
O QUE ESTÁ EM JOGO AGORA
A chamada Operação Lava Jato, a partir da apuração de malfeitos na Petrobras, desencadeou um processo político que coloca em risco conquistas da nossa soberania e a própria democracia.
Com efeito, há uma campanha para esvaziar a Petrobras, a única das grandes empresas de petróleo a ter reservas e produção continuamente aumentadas. Além disso, vem a proposta de entregar o pré-sal às empresas estrangeiras, restabelecendo o regime de concessão, alterado pelo atual regime de partilha, que dá à Petrobras o monopólio do conhecimento da exploração e produção de petróleo em águas ultraprofundas. Essa situação tem lhe valido a conquista dos principais prêmios em congressos internacionais.
Está à vista de todos a voracidade com que interesses geopolíticos dominantes buscam o controle do petróleo no mundo, inclusive através de intervenções militares. Entre nós, esses interesses parecem encontrar eco em uma certa mídia a eles subserviente e em parlamentares com eles alinhados. Debilitada a Petrobras, âncora do nosso desenvolvimento científico, tecnológico e industrial, serão dizimadas empresas aqui instaladas, responsáveis por mais de 500.000 empregos qualificados, remetendo-nos uma vez mais a uma condição subalterna e colonial.
Por outro lado, esses mesmos setores estimulam o desgaste do Governo legitimamente eleito, com vista a abreviar o seu mandato. Para tanto, não hesitam em atropelar o Estado de Direito democrático, ao usarem, com estardalhaço, informações parciais e preliminares do Judiciário, da Polícia Federal, do Ministério Público e da própria mídia, na busca de uma comoção nacional que lhes permita alcançar seus objetivos, antinacionais e antidemocráticos.
O Brasil viveu, em 1964, uma experiência da mesma natureza. Custou-nos um longo período de trevas e de arbítrio. Trata-se agora de evitar sua repetição. Conclamamos as forças vivas da Nação a cerrarem fileiras, em uma ampla aliança nacional, acima de interesses partidários ou ideológicos, em torno da democracia e da Petrobras, o nosso principal símbolo de soberania.
20 de fevereiro de 2015
Alberto Passos Guimarães Filho,Aldo Arantes,Ana Maria Costa,Ana Tereza Pereira,Cândido Mendes,Carlos Medeiros,Carlos Moura,Claudius Ceccon,Celso Amorim,Celso Pinto de Melo,D. Demetrio Valentini,Emir Sader,Ennio Candotti,Fabio Konder Comparato,Franklin Martins,Jether Ramalho,José Noronha,Ivone Gebara,João Pedro Stédile,José Jofilly,José Luiz Fiori,José Paulo Sepúlveda Pertence,Ladislau Dowbor,Leonardo Boff,Ligia Bahia,Lucia Ribeiro,Luiz Alberto Gomez de Souza,Luiz Pinguelli Rosa,Magali do Nascimento Cunha,Marcelo Timotheo da Costa,Marco Antonio Raupp,Maria Clara Bingemer,Maria da Conceição Tavares,Maria Helena Arrochelas,Maria José Sousa dos Santos,Marilena Chauí,Marilene Correa,Otavio Alves Velho,Paulo José,Reinaldo Guimarães,Ricardo Bielschowsky,Roberto Amaral,Samuel Pinheiro Guimarães,Sergio Mascarenhas,Sergio Rezende,Silvio Tendler,Sonia Fleury,Waldir Pires

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

VAMOS PARAR COM A HIPOCRISIA. VAMOS DEIXAR DE SER UMA UNANIMIDADE, QUE SEMPRE É BURRA E NOS PERMITE NÃO PENSAR. VAMOS VOLTAR À REALIDADE!!!

esse Nunca se roubou tão pouco, diz empresário tucano
"Por isso, vou aqui abrir uma exceção. Não tenho por hábito reproduzir textos alheios, mas nada que eu escrevesse seria melhor e mais útil para os leitores para entenderem o que está acontecendo do que transcrever os dez primeiros parágrafos do artigo deste empreendedor brasileiro de 55 anos, sócio da Semco Partners, professor visitante da Harvard Law School e professor de MBA no MIT _ Instituto de Tecnologia de Massachusetts, nos Estados Unidos. É autor do livro "Virando a própria mesa"" - Ricardo Kotscho.
"Não sendo petista, e sim tucano, sinto-me à vontade para constatar que essa onda de prisões de executivos é um passo histórico para este país", diz a chamada em destaque no artigo.
Transcrevo:
"Nossa empresa deixou de vender equipamentos para a Petrobras nos anos 70. Era impossível vender diretamente sem propina. Tentamos de novo nos anos 80, 90 e até recentemente. Em 40 anos de persistentes tentativas, nada feito.
Não há no mundo dos negócios quem não saiba disso. Nem qualquer um dos 86 mil honrados funcionários que nada ganham com a bandalheira da cúpula.
Os porcentuais caíram, foi só isso que mudou. Até em Paris sabia-se dos "cochons des dix pour cent", os porquinhos que cobravam por fora sobre a totalidade da importação de barris de petróleo em décadas passadas.
Agora tem gente fazendo passeata pela volta dos militares ao poder e uma elite escandalizada com os desvios na Petrobras. Santa hipocrisia. Onde estavam os envergonhados do país nas décadas em que houve evasão de R$ 1 trilhão - cem vezes mais do que o caso Petrobras _ pelos empresários?
Virou moda fugir para Miami, mas é justamente a turma de Miami que compra lá com dinheiro sonegado daqui. Que fingimento é esse?
Vejo as pessoas vociferarem contra os nordestinos que garantiram a vitória da presidente Dilma Rousseff. Garantir renda para quem sempre foi preterido no desenvolvimento deveria ser motivo de princípio e de orgulho para um bom brasileiro. Tanto faz o partido.
Não sendo petista, e sim tucano, com ficha orgulhosamente assinada por Franco Montoro, Mário Covas, José Serra e FHC, sinto-me à vontade para constatar que essa onda de prisões de executivos é um passo histórico para este país.
É ingênuo quem acha que poderia ter acontecido com qualquer presidente. Com bandalheiras vastamente maiores, nunca a Polícia Federal teria tido autonomia para prender corruptos cujos tentáculos levam ao próprio governo.
Votei pelo fim de um longo ciclo do PT, porque Dilma e o partido dela enfiaram os pés pelas mãos em termos de postura, aceite do sistema corrupto e políticas econômicas.
Mas Dilma agora lidera a todos nós, e preside o país num momento de muito orgulho e esperança. Deixemos de ser hipócritas e reconheçamos que estamos a andar à frente, e velozmente, neste quesito".
Ricardo Semler dá números para comprovar a sua tese exposta no título do artigo: "A turma global que monitora a corrupção estima que 0,8% do PIB brasileiro é roubado. Esse número já foi de 3,1%, e estimam ter sido na casa dos 5% há poucas décadas. O roubo está caindo, mas como a represa da Cantareira, em São Paulo, está a desnudar o volume barrento".
Ligando um assunto a outro, pergunto: por que a presidente Dilma Rousseff não convida logo este empresário para o Ministério da Fazenda, em vez de alguém ligado aos rentistas, já que seu objetivo principal é acalmar e animar o "mercado"? Henrique Meirelles também não era tucano quando Lula o chamou para comandar o Banco Central?
Como acho isso meio difícil de acontecer, eu sei, recomendo vivamente a leitura deste artigo ao ministro Gilmar Mendes e a todos os colunistas da nova e da velha mídias que já decretaram ser este caso da Petrobras "o maior escândalo de corrupção da história do país", quiçá do mundo.
A leitura também faria bem aos empresários e herdeiros da elite paulista, que andam cochichando pelos cantos, chorando suas pitangas, em vez de irem à luta, como fazem, por exemplo, seus colegas nordestinos. O governo pode ser culpado por muita coisa, por quase tudo, menos pela incompetência alheia.
Vida que segue.

TUCANO INDICIADO, TEM MUITOS... PROCESSADOS, ALGUNS... PRESOS, PRATICAMENTE NENHUM!!! E A MINHA CAVEIRINHA VAI FICAR COM OSTEOPOROSE, ESPERANDO, ESPERANDO...

http://altamiroborges.blogspot.com.br/2015/02/mais-um-tucano-escapa-da-cadeia.html

Mais um tucano escapa da cadeia!

Por Altamiro Borges

O PSDB foi derrotado nas eleições presidenciais de 2002 e até hoje não conseguiu retornar ao Palácio do Planalto. Mas os tucanos, como expressão das elites, seguem fortes nos aparatos de hegemonia da sociedade. Eles perderam o governo, mas não a totalidade do poder político. Eles mantêm influência em postos chaves – como em vários comandos estaduais da Polícia Federal, em sessões do Ministério Público e na cúpula do Poder Judiciário – inclusive no Supremo Tribunal Federal (STF). Isto ajuda a explicar porque nenhum grão-tucano foi para a cadeia até hoje. Não há “delações premeditadas”, vazamentos seletivos, prisões arbitrárias ou escarcéu da mídia hegemônica. E alguns tucanos, mais sujos do que pau de galinheiro, seguem livres e soltos e ainda se travestem de paladinos da ética.

A impunidade tucana é tão descarada que começa finalmente a levantar suspeitas. Tanto que o Conselho Nacional de Justiça decidiu investigar a conduta do desembargador Armando Sérgio Prado de Toledo, do Tribunal de Justiça de São Paulo. “Ele retardou por mais de três anos o andamento de uma ação penal contra o deputado estadual e ex-presidente da Assembleia Legislativa Barros Munhoz (PSDB) para beneficiá-lo”, descreve o repórter Frederico Vasconcelos, na Folha desta terça-feira (17). O grão-tucano foi acusado de formação de quadrilha, fraude em licitação e omissão de informações à Promotoria quando ocupou a prefeitura de Itapira, no interior paulista. Mas ele nunca sofreu qualquer punição e hoje é líder do governador Geraldo Alckmin na Assembleia Legislativa!

“Todos os crimes prescreveram no período em que o processo esteve com Toledo. ‘Ao longo de mais de três anos e quatro meses, não houve a prática de nenhum ato processual’, segundo constatou a Corregedoria do CNJ (Conselho Nacional de Justiça). O crime de formação de quadrilha, especificamente, prescreveu um mês antes de Toledo registrar seu voto, que foi contra o recebimento da denúncia por não atender às ‘exigências legais’”. Com inúmeras manobras jurídicas, todas as ações contra Barros Munhoz perderam validade. As atitudes protelatórias do desembargador Armando Toledo geraram desconfiança, mas ele nunca sofreu qualquer represália. “Magistrados sugerem nos bastidores que há uma rede de proteção para blindar Toledo”, afirma o jornalista.