sábado, 10 de maio de 2014

EU JÁ DESEJEI QUE NINGUÉM TIVESSE, ALGUM DIA, ALGUM PROBLEMA JUDICIAL, SEU OU DE ALGUM QUERIDO E TIVESSE PELA FRENTE ALGUÉM COMO ESSE TAL DE JOAQUIM BARBOSA. E, TAMBÉM DESEJEI QUE, AQUELES QUE DIZIAM QUE ELE ESTAVA FAZENDO JUSTIÇA E NÃO "JUSTIÇAMENTO", O PEGASSEM PELA FRENTE. E, OLHEM BEM: EU NÃO SABIA QUE ELE SERIA CAPAZ DE DESCER TÃO BAIXO PARA LEVAR A CABO A SUA "VENDETTA"!!!

http://www.diariodocentrodomundo.com.br/como-a-sociedade-pode-se-proteger-dos-arroubos-ditatoriais-de-quem-preside-o-stf/

Como a sociedade pode se proteger de futuros Joaquins Barbosas?

 POR  
JB

E eis que, tantos anos depois do regime militar, os brasileiros são obrigados a lidar, hoje, com um ditador: Joaquim Barbosa.
A perseguição que JB move contra José Dirceu e José Genoino é típica dos ditadores: ele decide, ele faz sua livre interpretação dos fatos e das leis, ele decide, ele executa.
Não há limites nesta louca cavalgada.
A pergunta mais dramática que emerge disso é a seguinte: como um homem pode enfeixar tamanho poder sem que haja contrapesos que impeçam arbitrariedades, caprichos ou apenas malvadezas?
Importante observar: um homem que não tem votos. Ou melhor: um juiz que teve um voto, o de Lula, no que foi com certeza seu maior erro.
Um presidente do STF simplesmente não pode deter tanto poder. Esta é a maior lição que o caso Joaquim Barbosa traz aos brasileiros.
Situações extraordinárias pedem ações extraordinárias, para usar a grande frase de Guy Fawkes quando o rei Jaime I lhe perguntou por que tentara derrubá-lo de forma tão drástica, em 1605.
Onde estão as ações extraordinárias, no Brasil moderno? Você vê, aqui e ali, juristas se insurgirem contra Barbosa.
Um deles, Christiano Fragoso, professor de Direito Penal da Universidade Estadual do Rio de Janeiro,  disse que é lamentável que os direitos dos presos no Brasil sejam sempre tão desrespeitados. Ele não estava falando apenas da indefensável negação ao direito de Dirceu de trabalhar, mas de um quadro geral de violência do Estado contra os presos.
Mas, tirados os juristas que se cansaram dos absurdos de Barbosa, quem ergue a voz em nome da justiça?
Os companheiros de Joaquim Barbosa não se dão conta de que o silêncio, num momento tão sinistro, é um ato de cumplicidade, ou de endosso?
Não será apenas Joaquim Barbosa que receberá o justo tratamento da posteridade pela sua desastrosa, desvairada passagem pela presidência do STF. Todos os ministros que pertencem ao Supremo serão, merecidamente, cobrados pelos pósteros pela omissão nos descalabros.
Como Lewandowski vai encarar Dirceu no futuro? Vai pedir desculpa pelo nada que fez? E Barroso? E os demais, excetuados aqueles para os quais justiça é uma abstração a serviço de interesses políticos?
E finalmente: e Lula?
O que Lula vai dizer a Dirceu, e o que vai ouvir, quando enfim se reencontrarem? O que terá restado da amizade? Dirceu é um animal político, no sentido aristotélico, mas também é um ser humano. Ele esperaria ao menos uma visita de Lula, pelo efeito simbólico e para elevar sua moral, forçosamente combalida no cárcere?
Entre os homens próximos de Dirceu cresce o sentimento de que Dirceu foi esquecido por Lula e pela cúpula do PT, engajados em coisas mais prioritárias como a governabilidade e as eleições.
E Dirceu, o que pensa disso? A resposta a isso só ele mesmo tem, provavelmente.
Certo, Lula falou algumas vezes de Dirceu, nos últimos meses. Uma delas foi no célebre encontro com blogueiros. Mas, para muitos, é um apoio que chega tarde, e com baixa intensidade dada a agressividade com que Dirceu é tratado por Joaquim Barbosa.
O PT terá – tem — um problema interno por conta da forma como sua cúpula administrou a questão de Dirceu.
Mas o maior problema é o da sociedade brasileira. Como a sociedade pode estar protegida de um presidente do STF que decida agir ditatorialmente, como um Bonaparte desgovernado das leis?
Joaquim Barbosa vai passar, mas se as circunstâncias que lhe permitiram fazer o que faz permanecerem intocadas, corremos todos o risco de novos Joaquins Barbosas nos atazanarem no futuro.
Nos dias em que são rememorados os 50 anos do golpe de 54, uma nova forma de ditadura parece assombrar os brasileiros, em que a farda foi substituída pela toga.

sexta-feira, 9 de maio de 2014

ESTE TIPO DE NOTÍCIA, VOCÊ NÃO VERÁ NA GROBO, NA FOIA, NO ISTADÃO E MUITO MENOS NA ÓIA. ENTÃO, MAIS UMA VEZ: DIVERSIFIQUE SUAS FONTES PARA REALMENTE ESTAR BEM INFORMADO!

http://www.viomundo.com.br/denuncias/labogen.html

Contratos das indústrias Labogen com governos tucanos chegam a R$ 164 mi; em São Paulo somam R$ 67 mi

por Conceição Lemes
Desde o desencadeamento da operação Lava Jato, em março,  as indústrias Medicamentos Labogen e Labogen Química, do doleiro Alberto Youssef, preso na operação, estão na mídia. Ambas foram usadas para lavagem de dinheiro, segundo a denúncia do Ministério Público Federal no (Paraná MPF-PR).
Inicialmente, elas ganharam todos os holofotes, porque o deputado federal paranaense André Vargas (ex-PT, atualmente sem partido), foi flagrado pela Polícia Federal (PF) em troca de mensagens com Youssef.  Ele seria suspeito de fazer lobby a favor das organizações Labogen no Ministério da Saúde na gestão de Alexandre Padilha, pré-candidato do PT ao governo de São Paulo. O ex-ministro nega interferências e está interpelando judicialmente Vargas.
O fato é que:
1) Como a denúncia foi feita pelo MPF-PR, a mídia passou a impressão de que o esquema se restringia ao Paraná, até porque Youssef é de Londrina. Omitiu, assim, que as organizações Labogen estão sediadas em São Paulo.
2) Com base no que se sabe até agora,  elas não têm contratos firmados com o Ministério da Saúde, desde o final do governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB). Inclusive, balanço de 2001 da Labogen Química mostra que na época ela recebeu financiamento do Banco do Brasil e da Finep.

3) Em 1999, na gestão José Serra (PSDB), a Medicamentos Labogen fechou contratos no valor de R$ 30,8 milhões com o Ministério da Saúde, revelou o Tijolaço.Em valores corrigidos até março deste ano somam R$ 97,4 milhões.

IMPRENSA, IMPRENSA... QUEM NÃO TE CONHECE, QUE TE COMPRE! COMPARE, POR FAVOR, AS DUAS "MANCHETES", UMA DO UOL, DO GRUPO FOLHAS E A OUTRA, DE UM BLOG, TIDO COMO DE ESQUERDA, O "247 BRASIL". AMBAS SÃO VERDADEIRAS, MAS, A SEU BEL PRAZER, OU SEU PRÓPRIO INTERESSE, OS "REPÓRTERES" TENTAM FAZER A SUA CABEÇA. AGORA, QUANDO VOCÊ LÊ AS DUAS, FICA MAIS FÁCIL SABER QUEM É QUEM, NÉ? É ISSO. SIMPLES ASSIM!!!

Para ler os artigos por inteiro, acesse os links, logo abaixo das "manchetes".

"Produção de veículos tomba 21% em relação a abril do ano passado"
http://economia.uol.com.br/noticias/reuters/2014/05/09/producao-de-veiculos-do-brasil-em-abril-tomba-21-sobre-um-ano-antes.htm 
"VENDA DE VEÍCULOS CRESCE 21,8% NO PAÍS, DIZ ANFAVEA"

Informação é tudo!!!

quinta-feira, 8 de maio de 2014

O PT E O "APARELHAMENTO" DO STF. IMAGINE SE NÃO FOSSE "APARELHADO"!!!!

http://www.ocafezinho.com/2014/05/07/cronica-de-uma-perseguicao-continuada/

Destaque meu: "Vale a pena ler o segundo texto, um desabafo de Luis Nassif, cheio de indignação e revolta contra Joaquim Barbosa, que a cada dia se revela uma pessoa menor, um espírito mesquinho e vingativo, que vem alimentando um sentimento de justiçamento e truculência que só fazem mal ao Brasil."

Crônica de uma perseguição continuada

A podridão da imprensa linchadora continua exalando seu cheiro insuportável, com apoio, infelizmente, de elementos importantes do Ministério Público e do Judiciário.
Publico abaixo duas notícias desalentadoras. O PGR chancela mais uma farsa midiática, ao dizer que “vê indicativos bastante claros” de que os condenados da Ação Penal 470 recebem “tratamento diferenciado”. Sim, doutor, recebem. Dirceu foi condenado a semi-aberto e está em regime fechado. O senhor mesmo já deu parecer em favor do trabalho de Dirceu, e Barbosa continua adiando.
Para agradar a mídia, contudo, Janot solta essa nota, com observações ridiculamente subjetivas, porque baseada em “indícios” que na verdade não existem. Janot chancela a história da “feijoada”, que nada mais era do que uma latinha de feijão que Delúbio comprou na cantina da Papuda, para comemorar seu aniversário ou coisa assim.
Será que Janot não viu que foram divulgadas fotos de Dirceu na Veja, o que violou sua privacidade? Que um assessor do PPS filmou o deputado, novamente violando sua privacidade? Isso não lhe diz nada sobre a situação de Dirceu na cadeia, exposto a todo o tipo de riscos inerentes a uma pessoa pública que continua sendo massacrada diuturnamente pela grande mídia? Que raios de regalias são essas?
E agora Dirceu terá a companhia de um homem com estado grave de cardiopatia, porque Barbosa escolheu 4 médicos violentamente antipetistas para escrever um relatório sobre a saúde do ex-deputado. Que regalias são essas? Não fosse a pressão midiática, qualquer médico recomendaria a prisão domiciliar para Genoíno.
É triste ainda ver o procurador tomando posição contra o governador do DF, num embate em que o governador foi o agredido, tanto pelo juiz Bruno Ribeiro, quanto por Joaquim Barbosa. O PGR tinha que se manter neutro nessa disputa, até porque não tem nada a ver com ele.
Vale a pena ler o segundo texto, um desabafo de Luis Nassif, cheio de indignação e revolta contra Joaquim Barbosa, que a cada dia se revela uma pessoa menor, um espírito mesquinho e vingativo, que vem alimentando um sentimento de justiçamento e truculência que só fazem mal ao Brasil.
O único ponto positivo que se pode tirar de notícias tão desanimadoras é que a truculência antipolítica patrocinada por mídia, STF e PGR, tem sido tão flagrante que agora estamos bem mais conscientes dos perigos de um golpe. E por estarmos mais conscientes sabemos que o campo progressista deve continuar pressionando o governo e o congresso para criarem instrumentos que reforcem o poder popular, para freiarmos o avanço de instituições não-democráticas aqui representadas por MP e Judiciário. Uma comunicação pública de qualidade, por exemplo, seria fundamental para fazer um contraponto à imprensa corporativa cada vez mais indiferente a qualquer escrúpulo ético relativo à isenção, à imparcialidade e à objetividade jornalística.

INFELIZMENTE, NÃO TENHO ESSA CAPACIDADE TODA. MAS, EIS AÍ EMBAIXO, UMA CARTA QUE EU GOSTARIA DE TER ESCRITO!!!

http://www.rodrigovianna.com.br/palavra-minha/ao-senador-aloysio-com-respeito-nao-perca-a-cabeca-os-riscos-do-va-pra-puta-que-te-pariu.html

Caro senador Aloysio: não perca a cabeça

Petista tem que apanhar? A lógica do linchamento...
Lembre-se, caro senador, que esse clima de “pega pra capar” costuma começar com Robespierre cortando cabeças. E depois a cabeça de Robespierre também vai pra guilhotina. Com todo o respeito, não perca a cabeça.
por Rodrigo Vianna
Caro senador, essa “carta” é escrita sem rancor nem ironia. O senhor provavelmente nem me conhece. Escrevo depois de vê-lo agredir verbalmente um blogueiro que tentou entrevistá-lo na última terça-feira, no Congresso. O senhor xingou o rapaz, avançou contra ele, e depois tentou se justificar nas redes sociais, dizendo que ele era um “ex-assessor do PT”. Aqui um tweet do @Aloysio_Nunes: “acha que um senador de oposição pode ser ofendido por um ex-assessor do PT ? Acha que não há câmeras no Senado?”
A mídia ligada ao tucanato rapidamente espalhou a notícia (falsa) de que um senador reagira a “insultos” de um blogueiro ligado ao PT. O nome do blogueiro é Rodrigo Pilha. As imagens, senador, não mostram insultos por parte do blogueiro. Mas um tratamento até respeitoso – apesar de provocativo. Veja mais detalhes aqui.
Parece-me que o PSDB está mal acostumado: protegido pela mídia paulista e mineira, tem queixo de vidro. Não sabe apanhar, perdeu a capacidade de levar uns golpes. Já quer partir pra briga, pedir cabeças, mandar prender. Lamentável.
Senador, preciso dizer que eu costumava ter certo respeito pelo senhor, pela sua história. Respeito, justamente, pela firmeza que o senhor demonstrou nos momentos em que seu partido esteve na defensiva no segundo governo Lula. Enquanto Serra e Alckmin “esconderam” FHC, e renegaram o privatismo, o senhor fez campanha ao Senado com FHC no horário eleitoral em 2010. Defendeu FHC, e foi apoiado por ele. Gosto de gente que atua assim, de peito aberto. Mesmo carregando um fardo pesado.
Além disso, quando era Chefe da Casa Civil de Serra no governo paulista, o senhor alocou recursos para publicar livro importante, sobre desaparecidos políticos – editado por famílias de gente que morreu lutando contra a ditadura.
Muita gente não sabe que o senador Aloysio foi um dia o “camarada Mateus” – guerrilheiro da ALN. Atuou ao lado de Marighella, deu tiros, assaltou. Jamais renegou esse passado. E nem teria porque fazê-lo: lutava contra uma ditadura. O senhor foi mais prestativo do que certos petistas no momento em que famílias de desaparecidos e mortos pela ditadura precisaram de ajuda. De novo, postura corajosa, na medida em que contraria posições de eleitores e da base social tucana em São Paulo – que se deslocou para a direita.
Pois bem. Ao avançar contra o blogueiro no Congresso, o senhor não mostrou coragem. Ao contrário, confundiu bravura com desrespeito e autoritarismo. Foi covarde, até.
Mais que isso: o senhor justificou o ataque ao blogueiro pelo fato de ele ser do PT. Não esperava que o senhor aderisse à lógica justiceira que já incendeia as ruas e a internet. Há um movimento, um desejo latente em certos setores, de “exterminar o PT”. E ele gera um clima violento de parte a parte. “Tucanalha” de um lado. “Petralha” do outro. Onde isso vai nos levar, senador?
De fato, a abordagem do blogueiro Pilha pode ter irritado o senhor. Mas já imaginou se Genoíno ou Dirceu reagissem da mesma forma, quando foram abordados de forma muito mais agressiva por equipe de TV? Imagine se um parlamentar do PT avançasse sobre um jornalista ou humorista, gritando e xingando como o senhor fez? Estaria sujeito a pedido de cassação, por quebra de decoro. Viraria manchete. Sabemos que a mídia tucana não fará isso com o senhor. Mesmo assim, sua imagem (perseguindo aos berros o blogueiro) percorre a internet; e  não é das mais edificantes.
Imagine se o ex-presidente Lula fizesse o mesmo com certos blogueiros da “Veja” que o atacam de forma muito mais virulenta todos os dias? O Lula teria que dar uns sopapos na turma da “Veja”? Mandar a “PQP”? Esfolar? Prender?
Caro senador Aloysio, o senhor errou.
Perder a cabeça é algo normal. Quem sou eu pra dar lição de moral nesse sentido… Quem me conhece sabe que eu também brigo, não aceito desaforo. Então, senador, o mais grave não foi perder a cabeça. Mas tentar justificar o ataque porque afinal, do outro lado, estava um petista.
Senador, isso parece aquela turma que lamenta o linchamento da moça no Guarujá, porque afinal “ela não fez nada”, “não era a pessoa certa”. Ah, se tivesse feito, então podia linchar?
Esse clima de “linchamento”, de “criminalização” política, afeta hoje mais gravemente o PT. Até porque o bombardeio midiático é desproporcionalmente mais intenso quando há um petista envolvido em denúncias. Mas essa história de “vai pra puta que te pariu, seu petista”, pode virar fácil “morte aos tucanos que acabaram com a água de São Paulo”.
Senador, o senhor deveria pedir desculpas ao rapaz. Isso não o diminuiria em nada. Não significaria ceder em um milímetro nos duros embates com o PT. Legítimos, apesar de quase sempre eu estar do outro lado – e não ao seu lado nesses embates.
A sua história, apesar do PSDB ter ido para a direita, não merecia esse momento Toninho Malvadeza. O senhor é melhor que isso. Apesar de todas nossas discordâncias, sei que é.
E acho que o senhor faria bem se respondesse às perguntas que o blogueiro tentou fazer ao ser interrompido pelo “vai pra puta que te pariu”:
- por que o PSDB quer CPI em Brasília, mas não admite CPI em São Paulo para apurar as denúncias graves de “corrupa” no Metrô e nos trens?
- se o senhor acha que não precisa de CPI em São Paulo porque afinal já há outras instâncias (MP, policia etc) a investigar, por que diabos esse raciocínio não vale para a Petrobrás?
- e o que o senhor acha do envolvimento de seu nome nas denúncias em São Paulo? O senhor não deve? Então explique, sem gritar – por favor.
Lembre-se, caro senador, que esse clima de “pega pra capar” costuma começar com Robespierre cortando cabeças. E depois a cabeça de Robespierre também vai pra guilhotina.
Com todo o respeito, não perca a cabeça.
Leia outros textos de Palavra Minha

NA "MÍDIA COMPLACENTE", AGRESSOR VIRA AGREDIDO. E VOCÊ? AINDA ACREDITA EM ALGUMA COISA QUE ESSA GENTE DIZ OU ESCREVE? OLHAAAAAAAA....

http://www.brasil247.com/pt/247/brasilia247/139094/Agredido-por-Aloysio-Pilha-agora-desmente-a-Folha.htm

quarta-feira, 7 de maio de 2014

SE ISSO FOSSE POSSÍVEL... SE A HONESTIDADE EM NOSSA "MÍDIA ISENTA" SE FIZESSE PRESENTE, SÓ UM POUQUINHO...

http://www.diariodocentrodomundo.com.br/e-se-cantanhede-e-gandour-fossem-sinceros-no-forum-da-liberdade-de-imprensa/

E se Cantanhede e Gandour fossem sinceros no Fórum da Liberdade de Imprensa?

Os dois

Imagine que os jornalistas Ricardo Gandour, diretor do Estadão, e Eliane Cantanhede, colunista da Folha, fossem por um dia sinceros.
O que eles diriam num fórum sobre liberdade de imprensa, como o que está em curso em Brasília?
A primeira coisa, num espasmo de sinceridade, seria: liberdade de imprensa não pode ser liberdade de um grupo pequeno de famílias ricas que monopolizam a mídia brasileira.
“Vejam, amigos”, diria Eliane, tomada de honestidade. “A Globo, líder do mercado, praticou uma sonegação bilionária na Copa de 2002. Meu jornal fez uma matéria porque o jornalista Paulo Nogueira, do DCM, deu uma bronca no editor, Sérgio Dávila.”
“Fomos adiante? Não. Um telefonema da família Marinha, sócia dos Frias no Valor, liquidou o assunto. Nem uma só linha. Isso, meus amigos, é liberdade de imprensa? Ou de empresa.E isto porque somos, hahaha, um “jornal a serviço do Brasil”. Claro, desde que estar a serviço do Brasil não atrapalhe a Globo.”
Gandour, também tomado de um surto de retidão intelectual, pediria então a palavra a Eliane.
“Amigos, como falar em liberdade de expressão quando as empresas de jornalismo gozam de reserva de mercado?”, indagaria ele. “Vocês estão acostumados a ver editoriais do Estadão e dos demais jornais clamando por um choque de capitalismo. Mas vejam. As grandes companhias conquistaram no passado uma reserva de mercado e preservaram este privilégio mesmo quando em virtualmente todos os outros setores a reserva foi abandonada.”
“Não sei se vocês sabem, mas uma das razões pelas quais a Globo defendeu num artigo a reserva é que os chineses poderiam fazer propaganda do maoísmo se tivessem acesso a uma emissora no Brasil. Também foi dito que haveria risco de perdermos o “patrimônio cultural”, aspas, representado pelas novelas. Amigos, riamos juntos diante dessas razões imperiosas para a manutenção da reserva de mercado no jornalismo.”
Seriam necessários alguns pedidos para que as gargalhadas parassem e os debates pudessem continuar.
“Patrimônio cultural, patrimônio cultural, patrimônio cultural”, gritariam os presentes, como se estivessem num campo de futebol.
Neste momento, Gandour faria uma surpresa. Mandaria passar num telão imagens da novela Avenida Brasil, em que o patrocínio escondido de uma cervejaria levou os personagens a tomar cerveja praticamente a novela toda.
“Patrimônio cultural, patrimônio cultural, patrimônio cultural”, saudariam os espectadores.
E então Eliane retomaria o microfone.
“O Lula tem se queixado da mídia. Mas amigos. Basta olhar o que a imprensa fez com o Getúlio em 54 e com o Jango em 64 para entender que os barões simplesmente abominam governos populares.”
“Isso se mostra em tudo. O ministro Gilmar Mendes, por exemplo, acaba de dizer que a situação está um caos. Algum editorial disse que um juiz não pode falar este tipo de coisa? Quantos votos ele teve? O do FHC e qual mais? E de resto: sendo a Justiça brasileira o lixo que é, qual a autoridade dele para falar do resto? Amigos: que nota podemos dar para a Justiça brasileira?”
“Zero, zero, zero”, responderia a plateia.
Neste momento, apareceria no palco Ayres Britto, que participava do fórum.
“Este senhor acabou com o direito de resposta ao revogar, desastradamente,a Lei de Imprensa”, anunciaria Eliane. Ela apontaria uma velhinha na plateia. “Se um jornal disser que a senhora é uma criminosa, a senhora não terá direito de resposta. Que nota merece este senhor?”
“Zero, zero, zero”, responderia a plateia, outra vez, agora liderada pela voz estrepitosa e indignada da velhinha.
“A regra de ouro do jornalismo é que jornalista não tem amigo”, acrescentaria Eliane. “Meu marido prestou muitos serviços ao PSDB, mas marido não é amigo. Amigos são o Ayres Britto e o Merval, que posam para fotos quase que trocando beijinhos.”
Mas, como sabemos, a ficção é melhor que a vida real, e nada do que foi descrito na verdade aconteceu.
Gandour e Eliane falaram as platitudes habituais, tão ocas, tão indefensáveis que não vale a pena reproduzi-las aqui.

MAIS UM POST PARA MOSTRAR A DIFERENÇA ENTRE OS "DEMOCRATAS" DO PSDB E SEUS ASSECLAS E OS "CENSORES" DO PT. COMO É QUE TEM GENTE QUE NÃO PERCEBE ESSA DIFERENÇA, TÃO GRITANTE ELA É!!!

http://jornalggn.com.br/noticia/as-reacoes-de-aloysio-e-genoino-diante-de-perguntas-espinhosas 

As reações de Aloysio e Genoíno diante de perguntas espinhosas

Jornal GGN – Essa semana, em um fórum sobre liberdade de imprensa e democracia, representantes de veículos como Folha, Estadão, Correio Braziliense e TV Globo criticaram o relacionamento do PT com a mídia. Todas as críticas foram no seguinte sentido: desde que assumiu o poder, o partido tem se esforçado para manchar a imagem da imprensa nativa, numa atitude "anti-democrática e contrária à liberdade de expressão". Sem debatedores de outros veículos, o fórum deixa a dúvida no ar: seria o PT a única legenda a exercer algum tipo de repressão contra a imprensa? 
A diferença entre as reações de Aloysio Nunes (PSDB) e José Genoino (PT) diante de perguntas espinhosas pode ser um exemplo de que não. Basta considerar o recente estouro do senador tucano com um “blogueiro” que lhe perguntou sobre seu “suposto envolvimento” na formação do cartel dos trens paulistas e, de outro lado, a postura do ex-deputado petista diante da insistência do programa CQC (Custe O Que Custar) em entrevistá-lo com aquela dose de “humor” já conhecida pelo público.
Nesta quarta-feira (7), repercute nas redes sociais um vídeo gravado por Rodrigo Grassi. O militante abordou Aloysio Nunes nos corredores do Senado. Se apresentou ao tucano como colaborador, "na blogosfera, do Botando Pilha". Rodrigo foi assessor da deputada petista Erica Kokay e ganhou notoriedade após publicar um vídeo em que o ministro Joaquim Barbosa é hostilizado por populares. 
Grassi fez três perguntas a Aloysio Nunes:
- Qual a importância das CPIs?
- O que o senhor acha do seu partido lá em São Paulo, ter enterrado algo em torno de 70 CPIs?
- E o seu suposto envolvimento no caso [da formação de cartel para fraudar as licitações da CPTM e Metrô]?
Grassi foi preso pela polícia do Senado após o episódio, mas já está solto. Ao jornal O Globo, o senador, que correu atrás do militante dizendo "vá pra p* que te pariu, vagabundo. Eu vou comer o teu c*", afirmou que "não tinha outra atitude que não partir para cima dele para lhe dar um pescoção". Aloysio disse que foi "agredido". "Não tenho envolvimento em caso nenhum de metrô. (...) Só não dei um pescoção nele porque ele correu mais do que eu", concluiu.
Durante pelo menos cinco anos, como pode se constatar em vídeos disponíveis na internet, o programa CQC tentou insistentemente entrevistar José Genoíno. A busca por uma fala do ex-deputado se intensificou após ele ser condenado por corrupção ativa no julgamento do mensalão, em 2013.
Naquele ano, o CQC produziu um quadro especial em que prometia a “primeira entrevista de Genoíno” ao programa. Genoino – que classificou, por inúmeras vezes, o “jornalismo provocativo” do CQC como uma prática desprovida de preocupação em extrair informações da fonte, se limitando apenas a constrangê-la em rede nacional – se recusou a falar com a equipe de reportagem destacada para segui-lo pelos corredores do Congresso.
Mesmo assim, frente ao silêncio absoluto de Genoíno, o CQC fez as seguintes perguntas:
- Genoino, você veio aqui (Congresso) se esconder porque na prisão é pior? Aqui tem mais bandido, então é mais fácil?
- Tá fazendo voto de silêncio, deputado? Vai ser bom na prisão, porque lá X9 (gíria para quem fala demais) se ferra...
- Você não ficou chateado porque o Maluf não foi preso ou condenado, o pessoal todo não foi condenado, e o senhor está aí. Foi o único que foi com o João Paulo Cunha, esse pessoal (do mensalão)?
- Genoino, você vai passar onde o revéillon? Papuda? Já sabe qual vai ser a prisão?
O ex-deputado petista nada fez ou disse diante das investidas do CQC.
Genoino e a "imprensa provocativa"
Em 2013, Genoino, durante entrevista ao jornalista Kennedy Alencar, na RedeTv!, afirmou que tem “uma posição crítica aos programas de humor”. “E faço questão de não citar esse programa. Porque o humor que ataca a pessoa, que faz execração pública, que desrespeita as normas civilizatórias e usa a pessoa para criar uma situação de constrangimento é um fenômeno de intransigência.”
O jornalista perguntou a Genoíno se não seria mais fácil ele dar a entrevista e evitar a repercussão negativa do caso, já que, inevitavelmente, o CQC, assim como outros programas e veículos de comunicação, tem licença para trabalhar dentro do Congresso.
Genoino explicou, então, que não considera o jornalismo praticado pelo CQC legítimo. “Eu me recuso a dar [entrevista] para não legitimar esse tipo de programa. Você dá a entrevista e ela é enfeitada, botam adereços na sua cabeça”, comentou, em alusão aos efeitos de edição. “Eu falo e discuto em qualquer entrevista, seja dura ou não, desde que seja uma entrevista”,pontuou.
O petista ainda sustentou que a atual legislação não facilita o uso do direito de resposta quando o entrevistado ou personagem de alguma reportagem se sente prejudicado. “Eles têm o direito de estar lá e eu tenho o direito de não dar entrevista, porque as perguntas são provocativas, são de ataque, não têm nível respeitoso de transmitir a informação. E no Brasil não tem o direito de resposta, isso é uma lacuna em nossa legislação”, finalizou.

SABE QUEM RECLAMA DO BOLSA FAMÍLIA? QUEM NÃO PRECISA DELA E NÃO ENTENDE QUE MUITAS VEZES A BOLSA É A DIFERENÇA ENTRE VIVER E MORRER! SIMPLES ASSIM!!!

http://www.rodrigovianna.com.br/plenos-poderes/bolsa-familia-vence-premio-internacional-apesar-da-elite-brasileira.html#more-28936

Bolsa Família vence prêmio internacional, apesar da elite brasileira…

Da assessoria do Ministério do Desenvolvimento Social
O governo brasileiro recebeu prêmio internacional por causa do programa Bolsa Família. A Associação Internacional de Seguridade Social (ISSA) anunciou hoje, 15 de outubro, na Suíça, o país como vencedor do I Prêmio Award for Outstanding Achievement in Social Security em reconhecimento ao sucesso do Bolsa Família no combate à pobreza e na promoção dos direitos sociais da população mais vulnerável do Brasil.
A ministra de Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello, comenta o prêmio em coletiva de imprensa nesta manhã, no auditório do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) em Brasília (Setor Bancário Sul, Quadra 1, Ed. BNDES/Ipea, subsolo).
A ISSA é a principal organização internacional voltada à promoção e ao desenvolvimento da seguridade social no mundo, atuando na produção de conhecimento sobre o tema e no apoio aos países para a constituição e aprimoramento de seus sistemas de proteção social. Fundada em 1927, a organização tem filiadas 330 organizações em 157 países.
O prêmio, entregue a cada três anos, é atribuído a instituições e programas, conforme a relevância de sua contribuição. Sua primeira edição foi dedicada ao Bolsa Família porque, segundo a ISSA, o programa é uma “experiência excepcional e pioneira na redução da pobreza e na promoção da seguridade social”.
Na coletiva a ser realizada hoje, o presidente do Ipea e ministro da Secretaria de Assuntos Estratégicos (SAE), Marcelo Neri, apresentará o estudo inédito “Efeitos macroeconômicos do Programa Bolsa Família: uma análise comparativa das transferências sociais”, que será um capítulo do livro Programa Bolsa Família: uma década de inclusão e cidadania, a ser lançado em parceria por MDS e Ipea em 30 de outubro, durante evento comemorativo dos 10 anos do programa.
Leia outros textos de Plenos Poderes

SERÁ QUE SE FOSSE UM(A) REPORTER DA "GROBO" ELE O (A) MANDARIA "PRA PUTA QUE TE PARIU, VAGABUNDO"? EU MESMO RESPONDO: CLARO QUE NÃO, POIS A "GROBO" E NENHUM DOS INTEGRANTES DA "MÍDIA AMIGA" FARIA PERGUNTAS COMO AS QUE O BLOGUEIRO FEZ. POR QUE SERÁ?????

http://www.brasil247.com/pt/247/brasilia247/138972/Aloysio-Nunes-a-blogueiro-vai-a-pqp-vagabundo!.htm
A LIBERDADE DE IMPRENSA "BY PSDB"!!!

terça-feira, 6 de maio de 2014

ESPERO SINCERAMENTE QUE VOCÊ NÃO SEJA UM DOS "PANACAS", ASSIM DENOMINADOS, PELO AUTOR DO POST, O ALTAMIRO BORGES. AGORA, SE VOCÊ FOR UM DAQUELES QUE REALMENTE ACREDITA NO QUE INFORMA, NÃO SÓ A FOLHA, MAS, DE UMA FORMA GERAL, NOSSA MÍDIA, SÓ ME RESTA ENTRAR NO CORO: "PANACA, PANACA, PANACA"...

http://altamiroborges.blogspot.com.br/2014/05/folha-da-agua-para-alckmin.html

Folha dá água para Alckmin

Por Altamiro Borges

O editorial da Folha desta terça-feira (6) é patético. O jornal garante que não haverá racionamento de água em São Paulo e faz um baita esforço para isentar o governador Geraldo Alckmin (PSDB) de qualquer responsabilidade. Hoje ninguém mais tem dúvida de que o diário da famiglia Frias apoiou o golpe de 1964 e a ditadura – a própria Folha foi forçada a confessar o crime. Mas muita gente ainda acha que o jornal “não tem o rabo preso” e é “imparcial” nas suas coberturas. Para estes ingênuos, o editorial intitulado “Racionamento afastado” é um tapa na cara: acorda panaca! A Folha assume que está em campanha pela reeleição do tucano, mesmo que isto signifique omitir ou ofuscar a grave crise da abastecimento em São Paulo.

Segundo o editorial, “após a abertura da Parada do Orgulho Gay de São Paulo, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) deixou de lado a hesitação das últimas semanas e afirmou de modo categórico que não haverá racionamento de água na capital paulista ao longo de 2014. Não deixa de ser uma declaração tranquilizadora, sobretudo no momento em que o volume armazenado do sistema Cantareira, cadente há meses, atinge meros 10% de sua capacidade útil”. O jornal ainda elogia as medidas tomadas pelo governo tucano para jogar o colapso do sistema para o futuro – de preferência, para depois das eleições de outubro. Elas seriam suficientes, afirma, “para garantir o abastecimento até fevereiro de 2015”.

De forma indireta, a Folha culpa a “estiagem inusitada” pela crise no setor – só faltou amaldiçoar Deus e esbravejar contra a natureza – e os próprios usuários paulistas, que desperdiçam muita água. E conclui com um apelo dramático: “Baixar a guarda e descuidar da vigilância, de ora em diante, implica aceitar o risco de que a crise se repita”. Nenhuma palavra sobre a falta de investimentos na ampliação da infraestrutura ou na manutenção do setor, que vaza água por todos os lados. Nenhuma palavra sobre a incompetência e a falta de planejamento dos tucanos, que governam o mais rico estado da federação há quase 20 anos. Nada sobre o “choque de gestão” (ou indigestão) do PSDB!

No momento em que a Folha publica este editorial risível, o Estadão – que também é tucano – notícia sem maior alarde que “terceira maior cidade do Estado (com população menor só que São Paulo e Guarulhos), Campinas pode iniciar racionamento de água ainda nesta semana. A vazão do Rio Atibaia, que abastece 95% da população, de 1,09 milhão de pessoas, caiu para 6,6 metros cúbicos por segundo no fim de semana e voltou ao nível crítico, segundo a Sociedade de Abastecimento de Água e Saneamento (Sanasa)”. O jornal ainda informa que “quatro cidades da região de Campinas - Valinhos, Vinhedo, Cosmópolis e São Pedro - adotaram oficialmente o rodízio”, o nome fantasia do racionamento.

Como ironiza José Simão, uma das poucas vozes críticas da Folha, "tucanaram" o racionamento. Nesta mesma terça-feira, ele volta a esculhambar o “rodízio”, citando uma notícia curiosa: “’Aquário de Santos registra falta d'água em feriado prolongado’. Acabou a água até do Aquário! Chamem o Nemo! O ALCKNEMO! Rarará!”. No caso, o governador “Alcknemo” poderia chamar a Folha para lhe dar água na crise!

O CASO DA MULHER DO GUARUJÁ QUE FOI ESPANCADA ATÉ A MORTE DEPOIS DE UM SITE INCENTIVAR TAL AÇÃO, TEM, A MEU VER, MUITO DE INCENTIVO ATRAVÉS DAS PREGAÇÕES DE INTOLERÂNCIA SUGERIDA PELOS AZEVEDOS E SHEERAZADES DA MÍDIA, SIM SENHOR!!!

http://www.diariodocentrodomundo.com.br/os-filhos-de-reinaldo-azevedo-e-rachel-scheherazade-que-comentam-no-g1/
A propósito, vejam também, este comentário do Ricardo Boechat, na Bandhttp://www.correio24horas.com.br/detalhe/noticia/boechat-alfineta-rachel-sherazade-apos-linchamento-de-mulher-por-boato-tem-responsabilidade/?cHash=0eae467eef460bfbbfb159ecf1c81fd7

Os filhos de Reinaldo Azevedo e Rachel Scheherazade que comentam no G1

Deseduca e deforma
Deseduca e deforma
“Alguém tem que matar esse cara!!! Tá na hora de invadir a casa desses políticos e matar todo mundo!!! Eu vou ficar e organizar tudo pela net. Preciso de voluntários para fazer o serviço sujo.”
Este é um comentário que um leitor do G1, da Globo, postou numa reportagem que contava que Genoino decidira recorrer ao plenário do STF contra a decisão de Joaquim Barbosa de devolvê-lo à Papuda.
É um comentário clássico do G1. Há outros parecidos. Ele não é uma aberração no universo do portal da Globo, mas a regra, a norma, o padrão. “Morre logo, Genoino!”, brada outro comentarista. Um outro diz que o vaso sanitário deveria ter caído na cabeça de Genoino.
Isso tudo oferece material para uma fascinante reflexão.
Primeiro, e antes de tudo, alguém lê os comentários dos leitores no G1? Os acionistas? Os anunciantes? Os editores? O autor do texto? O porteiro?
Alguém, enfim?
Sabe-se que, na internet, os comentários fazem parte da discussão, tanto quanto o texto que lhes dá origem.
No DCM, acompanhamos um a um. Em nosso manual de regras, está estipulado que rejeitamos coisas como insultos e incitações à violência. O motivo é simples: isso estraga o debate.

domingo, 4 de maio de 2014

POR JEAN WILLYS, DEPUTADO DE OPOSIÇÃO AO GOVERNO FEDERAL, SOBRE AS CONDIÇÕES CARCERÁRIAS DE JOSÉ DIRCEU, QUE A GRANDE MÍDIA INSISTE EM ENFIAR NA SUA CABEÇA QUE SÃO DE MUITAS REGALIAS. QUERIA VER UM "TUCANO" COM ESSAS REGALIAS, MAS, SINCERAMENTE, CREIO QUE NUNCA VEREI!!!

http://jeanwyllys.com.br/wp/o-que-vi-e-ouvi-em-minha-visita-a-papuda 
Destaco: "De forma pessoal, constatei que o senhor José Dirceu não goza de qualquer das “regalias” apontadas pela imprensa e que serviram de justificativa para o STF lhe negar o direito a um trabalho fora. O que espero é que seja feita a justiça de forma honesta e consciente, e que esta independa das condições do apenado. E, acima de tudo, nós, os deputados comprometidos com o respeito aos direitos humanos, cobramos que as cadeias ofereçam um espaço digno para que os presos possam ser reinseridos à sociedade, ao contrário do senso comum de que as cadeias devam ser apenas um depósito de seres que um dia foram humanos."
02/05/14

O que vi (e ouvi) em minha visita à Papuda




Recentemente a imprensa noticiou a respeito da diligência da Comissão de Direitos Humanos e Minorias ao presídio da Papuda, destacando, de forma equivocada, que a diligência tentava garantir melhores condições ao ex-ministro José Dirceu, ou que foram encontradas ali regalias em seu tratamento ou suas instalações.
Inúmeras notícias dão a entender que houve uma grande divergência de opiniões, em especial entre a minha avaliação e a da minha colega, Mara Gabrilli, uma grande parceira de lutas que vão muito além da questão partidária. Temos, em comum, a luta pela inclusão como um norte em nossos trabalhos. Apenas discordamos pontualmente, o que é natural. Todos visitamos, juntos, as instalações, e pudemos, ao mesmo tempo, avaliar as condições.
Fui ali a convite da própria Comissão, para averiguar se o ex-ministro José Dirceu gozava mesmo de regalias em relação aos demais presos da unidade denunciadas pela imprensa – denúncias que serviram de motivo para o STF lhe negar o direito de trabalhar fora da prisão – e inspecionar as condições gerais da unidade prisional, com ênfase na situação dos presos paraplégicos e gays e transexuais. Para cumprir esse objetivo, nós fizemos uma oitiva demorada o com o diretor da unidade (CIR), com gestores e agentes penitenciários e com o coordenador geral do sistema carcerário do DF, e, finalmente, uma visita às celas da unidade, entre elas a de Dirceu.
Houve, entre os parlamentares, divergências em relação às condições percebidas ali. Enquanto alguns apontaram que a cela tinha um tamanho maior que a dos demais presos, a situação de insalubridade das instalações é a mesma para todos eles. Nenhum dos deputados, porém, foi até ali com o objetivo de medir colchões ou testar as instalações. O objetivo, sim, foi o de verificar – e denunciar – as condições gerais daquele presídio. Conhecer, por exemplo, a realidade de presos cadeirantes, soropositivos, LGBTs, entre outros, para que a possibilidade de um cumprimento digno da pena esteja disponível a absolutamente todos, o que é uma responsabilidade e dever do Estado.
Faço, abaixo, um relatório do que vi e ouvi ali. Não é o relatório oficial desta diligência, mas é uma forma de esclarecer o que foi por mim percebido naquela visita. Outros deputados também fizeram suas considerações a respeito, assim como o faço agora.

ENTÃO... TUDO SOBRE O APARELHAMENTO, OS MAUS NEGÓCIOS, A GRANDE QUEDA, ENFIM, QUASE TUDO SOBRE A PETROBRÁS. E, É UMA ENTREVISTA FEITA PELA LEILANE NEUBARTH, NA GLOBONEWS!!!

O link: http://globotv.globo.com/globo-news/jornal-globo-news/v/especialista-fala-sobre-os-problemas-e-prejuizos-da-petrobras/3315829/

Assista, vai...