segunda-feira, 4 de julho de 2016

COMO ALGUÉM PODE AINDA TER ALGUMA ADMIRAÇÃO POR ESTE CRÁPULA, ESTE CANALHA???


Para não restar dúvida, quando a entrevista é dada para imprensa não domesticada, o que acontece é isso aí embaixo:
parte 1
parte 2
E, para comparar, uma entrevista nos mesmos moldes com o Lula:
Quanta diferença, n´s paneleiro escondidinho?!?!?!

segunda-feira, 25 de abril de 2016

O POST ABAIXO DESTE FALA DO PEDIDO DE "DIREITO DE RESPOSTA" DA GLOBO AO THE GUARDIAN. JÁ ESTE DAQUI, DA RÉPLICA, CONTANDO DIDATICAMENTE A HISTÓRIA DA REDE GLOBO, DA "CARTINHA AO LEITOR" DO DONO DA GLOBO E, TERMINANDO COM UM VÍDEO SOBRE A TRAJETÓRIA DA GLOBO E SEU DONO, ATRAVÉS DO FILME "MUITO ALÉM DO CIDADÃO KANE", QUE O PATRIARCA MANTEVE POR ANOS E ANOS CENSURADO NO BRASIL!!! ASSISTA E REPENSE SUA FONTE DE INFORMAÇÃO. OU, PELO MENOS, DIVERSIFIQUE-AS!!!

http://jornalggn.com.br/noticia/david-miranda-responde-aos-ataques-de-joao-roberto-marinho

David Miranda responde aos ataques de João Roberto Marinho

Do The Intercept
por David Miranda
O que o mais poderoso homem do Brasil, o herdeiro bilionário do império das organizações Globo, João Roberto Marinho, estava fazendo nos comentários do Guardian? É verdade, seu comentário recebeu um cobiçado tag de ‘recomendado’ pelos editores do Guardian – parabéns, João! – mas ainda assim, não é o lugar onde se espera encontrar o multi-bilionário plutocrata hereditário brasileiro. 
Na dia 21 de Abril, publiquei um artigo no The Guardian, no qual abordava questões sobre o impeachment da presidenta Dilma Rousseff e o papel da mídia dominante do Brasil, protagonizado pela Globo. João respondeu com raiva – e com óbvias mentiras. Os editores do Guardian puseram seu texto na seção de comentários. Vejam só, João critica meu artigo e me chama de mentiroso em alguns trechos de sua resposta.
Olha, João, como quase todos os brasileiros, eu tive que lutar bastante para ganhar meu espaço. Não herdei uma grande empresa  e alguns bilhões dos meus pais. As coisas que tive que superar na minha vida foram muito mais duras do que seu esforço para me desqualificar com condescendência, e não é difícil demonstrar que sua resposta está cheia de falsidades.
De fato, a resposta de João merece mais atenção do que um mero comentário porque ela está recheada de propaganda enganosa e de falsidades pró-impeachment – exatamente o que ele tenta negar que a Globo esteja fazendo – e portanto revela uma grande coisa (Hoje, o comentário dele foi atualizado para uma carta).
Antes de entrar naquilo que João realmente fala, vamos começar com algo que ele não menciona: o histórico papel da Globo no Brasil. Sob o comando de seu pai, a Globo saudou e glorificou o golpe civil militar que removeu um governo de esquerda e democraticamente eleito no país. Ainda pior, passaram os 20 anos seguintes como o grande meio de propaganda da brutal ditadura militar que torturou e matou dissidentes e suprimiu toda e qualquer opinião divergente. Em 1984, a Globo simplesmente mentiu para o país quando descreveu um enorme protesto pró-democracia em São Paulo como uma festa pelo aniversário da cidade. A riqueza e o poder da família Marinho cresceram como resultado direto de sua servidão aos militares ditadores do Brasil.
No momento em que os protestos anti-governo explodiram, em 2013, já havia um amplo consenso entre os brasileiros a respeito do golpe militar, e a história da Globo se tornou um enorme constrangimento corporativo. Então, fizeram o que toda corporação faz uma vez que sua má conduta se volta contra sua marca: finalmente reconheceram o que fizeram e – quase meio século depois – pediram desculpas. Mas tentaram diluir sua responsabilidade dizendo – acertadamente – que outras organizações de mídia que ainda dominam o Brasil e que têm sido tão apoiadoras do Impeachment quanto a Globo (como Estadão e Folha) também apoiaram o golpe. Tentavam diminuir o apoio da Globo não só ao golpe mas também aos 20 anos de ditadura que se seguiram.
Essa é a infame história da Globo e da família Marinho no Brasil, uma de suas principais fontes de riqueza e poder, e um reflexo do papel que continuam a desempenhar – eles e suas bem pagas personalidades de TV. Essa não é a conduta de uma organização de mídia genuína. É a conduta de uma família oligárquica usando seus meios de comunicação para moldar e manipular a opinião pública em favor de seus interesses. Passemos agora ao comentário de João:
O artigo do Sr. David Miranda (“A verdadeira razão dos inimigos de Dilma Rousseff quererem cassá-la”, de 21 de abril, publicado pelo The Guardian) pinta uma falsa imagem do que está acontecendo no Brasil hoje. Ele não menciona que tudo começou com uma investigação (chamada Operação Lava-Jato), que por sua vez revelou o maior esquema de suborno e corrupção na história do país, envolvendo os principais membros do Partido dos Trabalhadores (PT), assim como líderes de outros partidos da coalizão do governo, funcionários públicos e magnatas dos negócios.
O que é completamente “falso” é a tentative de João de levar os leitores a acreditarem que a Lava Jato é o que está por trás do impeachment de Dilma. É verdade que o PT, como a maioria dos grandes partidos, se mostrou repleto de enormes problemas de corrupção, e que muitas de suas figuras estão implicadas na Lava Jato. O caso jurídico para o impeachment não está, no entanto, baseado em nada daquilo, mas em argumentos de que ela manipulou o orçamento público para fazê-lo parecer mais forte do que realmente era.
A enganosa tentativa de João de confundir o público estrangeiro misturando a operação Lava Jato com o impeachment de Dilma exemplifica perfeitamente o tipo de fraude e o viés pró-impeachment que a Globo vem disseminando institucionalmente por mais de um ano.
Além disso, as figuras políticas que a Globo vem cortejando, e que serão aqueles implantados pelo impeachment – incluindo o Vice Presidente Michel Temer e o Presidente da Câmara Eduardo Cunha, ambos do PMBD – são, ao contrário de Dilma, acusados de graves atos de corrupção pessoal, provando que, quando pessoas como João citam a corrupção para justificar o impeachment, esse é um mero pretexto para remover, antidemocraticamente, a líder que eles repudiam e instalar aqueles de sua predileção.
A imprensa brasileira em geral, e o Grupo Globo, em particular, cumpriram o seu dever de informar sobretudo, como teria sido o caso em qualquer outra democracia no mundo. Vamos continuar a fazer o nosso trabalho, não importa quem possa ser afetado pela investigação.
A sugestão de que a Globo é uma organização de notícias neutra e imparcial – ao invés de principal braço de propaganda da oligarquia brasileira – é cômica para qualquer um que já tenha assistido a seus programas. A rigor, a parcialidade da Globo, e em particular de seu principal show noturno de notícias, o Jornal Nacional, tem sido tão escancarada que se tornou uma fonte inesgotável de piadas. Essa é uma razão pela qual os manifestantes pró-democracia escolheram os edifícios das organizações Globo como alvos.

Protesters, social movements and activists of the Workers Party, do protest against the impeachment of the President of Brazil Dilma Rousseff in the city center of São Paulo. April 17, 2016.
Photo: NurPhoto/Getty Images
Quase três décadas depois, foram forçados a se desculpar publicamente por seu papel no apoio ao golpe e à ditadura que protegeram os ricos do país às custas de todos os outros. Mas as organizações continuam sob o comando da mesma família, com as mesmas táticas e os mesmos objetivos.
Precisamente para evitar qualquer acusação de incitar manifestações de massa – como o Sr. Miranda agora nos acusa – o Grupo Globo cobriu os protestos sem nunca anunciar ou dar parecer sobre eles em seus canais de notícias antes de acontecerem. Globo tomou medidas iguais sobre comícios para a presidente Dilma Rousseff e contra o impeachment: ela cobriu todos, sem mencioná-los antes deles realmente ocorrem, concedendo-lhes o mesmo espaço que foi dado aos protestos anti-Dilma. Quando o processo de impeachment começou na Câmara “Baixa” do Congresso, alocamos igual tempo e espaço para a defesa e acusação.
Que as corporações de mídia dominantes no Brasil são braços de propaganda de direita dos ricos não está em discussão. O universalmente respeitado grupo Repórteres sem Fronteiras acabaram de mostrar o Brasil em 104° lugar no ranking de liberdade de imprensa, explicando que isso se deve, em grande parte, ao fato de que a mídia no país é dominada e controlada por um pequeno número de famílias muito ricas:
De maneira pouco velada, o principal grupo de mídia nacional exortou o público a ajudar na derrubada da Presidenta Dilma Roussef. Os jornalistas que trabalham para esses grupos de mídia estão claramente sujeitos à influência dos interesses privados e partidários, e esse permanente conflito de interesses ocorre em claro detrimento da qualidade de seu jornalismo.
Jornalistas estrangeiros residentes no Brasil frequentemente apontam para o fato de que as principais organizações de mídia brasileiras são o oposto de neutras e imparciais. Stephanie Nolan, repórter do Canadense Globe and Mail baseada no Rio, escreveu no mês passado sobre uma coluna da revista Veja, que classificou como uma ”revista distribuída nacionalmente e que se inclina, como a maioria da mídia brasileira, para a direita.” Alex Cuadros, jornalista americano há muito tempo residente no Brasil, observou: “os principais meios de comunicação se inclinam politicamente para a direita, e sua cobertura frequentemente reflete isso.” Disse ainda: “Há muito pouca crítica da mídia no Brasil que não seja descaradamente partidária, então as grandes revistas podem distorcer os fatos sem grande medo de censura.”
O colunista da Folha, Celso Rocha de Barros, documentou como a mídia dominante no Brasil tem obsessão por notícias de corrupção relacionadas ao PT enquanto minimizam ou ignoram notícias igualmente chocantes sobre líderes da oposição de sua predileção. A Globo, por exemplo, visivelmente enterrou as notícias sobre a lista da Odebrecht. Um de seus comentaristas, Arnaldo Jabor, chegou a insinuar que se tratava de uma conspiração do governo.
Compare, por exemplo, os 14 minutos melodramaticamente gastos pelo Jornal Nacional reencenando as ligações de Lula como se fossem uma novela aos 2 minutos e 23 segundos que dedicou à lista da Odebrecht. Nem nenhum dos dois casos a ilegalidade estava expressa, como foi a justificativa para a não divulgação da lista da Odebrecht. Em ambos os casos, portanto,  a investigação da PF deveria ter sido aguardada – dois pesos, duas medidas.
Por mais de um ano, uma capa atrás da outra, a revista Época usou imagens manipuladoras e detratoras para incitar o público apoiar oimpeachment. O Twitter das estrelas da Globo – do jornalismo e do entretenimento – estão cheios de propaganda cotidiana a favor do impeachment. Mesmo quando o Jornal Nacional tenta negar que está colocando grande peso a favor dos protestos pelo impeachment, não funciona: glorificam esses protestos e dão a eles muito mais tempo do que os protestos opostos:
Não há nada inerentemente errado com uma mídia partidária e ativista. Todas estas organizações têm jornalistas competentes trabalhando para elas, e fazem boas reportagens, mesmo sobre este sério escândalo de corrupção. Mas o que está errado é enganar o público dizendo a ele o que todos sabem ser falso: que a Globo e outras grandes organizações são neutras e livres de opinião, que são meros observadores dos eventos políticos ao invés de seus privilegiados agentes.
O Grupo Globo não apoiou o impeachment em editoriais. Ele simplesmente declarou que, independentemente do resultado, tudo tinha de ser conduzido de acordo com a Constituição, que na verdade tem sido o caso até agora.
João insiste que a Globo não tem posição editorial a respeito do impeachment, e então – na mesma sentença! – passa a justificar o impeachment como perfeitamente legal e constitucional, um debate que está em acirrada disputa entre juristas.
O Supremo Tribunal Federal – onde oito dos onze juízes foram nomeados pelas administrações do PT presidentes Lula e Dilma – aprovou todo o processo.
De fato, a Suprema Corte ainda não julgou se as acusações contra Dilma justificam ou não o impeachment perante a Constituição, e há muitosperitos que acreditam – contra o que pensa o João – que não. Um ex-membro desse tribunal, que supervisionou a acusação de autoridades do PT pelo escândalo do mensalão, o juiz Joaquim Barbosa, disse na semana passada que “sente um ‘mal estar’ com a fundamentação do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff e que a alegação ‘é fraca e causa desconforto.’”
Claro, é permitido que João discorde do ex-Ministro Barbosa, mas ele tem que parar de fingir que não está apoiando vigorosamente o impeachment. Tudo o que João escreveu mostra isso.
Por último, a afirmação de que o Grupo Globo pauta a mídia nacional, especialmente vindo de um cidadão brasileiro, só pode ser feita de má fé. A imprensa brasileira é uma paisagem vasta e plural de várias organizações independentes, 784 jornais diários impressos, 4.626 estações de rádio, 5 redes nacionais de transmissão de televisão, 216 canais a cabo pagos e outra infinidade de sites de notícias. Todo mundo compete com grande zelo pelo o público brasileiro, que por sua vez é livre para fazer suas escolhas. Entre os concorrentes fortes, o que se encontra é a independência, sem qualquer tolerância para ser conduzido.
A única “ma fé” é a tentativa de João de negar o domínio de seus próprios meios de comunicação. Em junho de 2014, The Economist publicou um artigo sobre a Globo. A manchete? “Domínio da Globo.” A reportagem mostrava que “não menos de 91 milhões de pessoas, quase a metade da população, sintonizam a TV todos os dias: o tipo de audiência que, nos Estados Unidos, acontece uma vez por ano” – no Super Bowl. Em suma, “a Globo é certamente a empresa mais poderosa do Brasil, dado seu alcance de tantos lares.”
Muitos dos meios citados por João são de propriedade da Globo e sua irmã plutocrática, a Abril. The Economist explicou: “A Globo têm estações de TV paga, revistas, rádios, produção de filmes e jornais como parte de seu império.” Como resultado, “críticas são afastadas pela fatia de publicidade e audiência da empresa. Ela controla tudo, desde o acesso dos brasileiros às notícias até as taxas de mercado para os salários dos jornalistas.”
Como a colunista Vanessa Barbara apontou, no ano passado, no The New York Times: “Em todo lugar que vou há uma televisão ligada, em geral na Globo, e todos estão olhando hipnoticamente para ela.” Disse também: “sendo a maior empresa de mídia da América Latina, a Globo pode exercer considerável influência em nossa política.”
Que a Globo desempenha um papel dominante na opinião pública está provado pelos dados, mas também pelas ações governamentais. Sob Lula e Dilma, o governo brasileiro despejou bilhões de dólares em dinheiro dos contribuintes para a gigante de mídia.
É verdade que a Globo não detém todos os meios de comunicação influentes. Há uma pequena quantidade de outras famílias bilionárias que são donas de quase todo o resto.
Quando os Repórteres sem Fronteiras publicaram semana passada seu Ranking de Liberdade de Imprensa de 2016, e o Brasil apareceu em 103°lugar, eles destacavam a violência contra jornalistas e também outro fato importante: “A propriedade dos meios de comunicação continua muito concentrada, especialmente nas mãos de grandes famílias ligadas àindústria que são, muitas vezes, próximas da classe política.”
Não é só a propriedade da mídia que carece de diversidade, mas também aqueles que eles contratam para trabalhar. Como a Folha documentou no ano passado, “de 555 colunistas e blogueiros de 8 veículos da imprensa (Folha, O Estadao de S. Paulo, O Globo, Epoca, Veja, G1, UOL e R7), 6 são negros. Também por isso o debate sobre racismo ocorre longe da maioria da população a quem, no dia a dia, ele não afeta ou interesse.” É claro que essa enorme disparidade molda a cobertura da mídia de maneira geral.
É verdade que a internet está ameaçando o domínio da Globo. As mídias sociais pormitiram aos brasileiros compartilhar informação por fora do império global, e agora podemos ler artigos e jornais estrangeiros (como oThe Guardian) que fornecem informação que ultrapassa muito os estreitos limites de opinião permitidos pela Globo, Abril/Veja e Estadão.
É precisamente por isso que João está combatendo artigos como os meus em jornais estrangeiros: porque ele tem medo do que acontecerá se ele perder o controle do fluxo de informação que os brasileiros recebem. Como a família Marinho sabe desde a década de 90, quando Roberto Marinho conseguiu fazer um tribunal brasileiro barrar a transmissão de um filme extremamente crítico à Globo (“Além do Cidadão Kane”: disponível abaixo) e o tornou viral, a internet ameaça o monopólio da Globo sobre as notícias e a opinião pública. É por isso que estão furiosos. É também por isso – como explico nesse vídeo – que é tão vital proteger e salvaguardar o livre acesso à internet.

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AGORA VAI FICAR MAIS DIFÍCIL FAZER RIMA PRA GLOBO:

"A verdade é dura,
A rede globo apoiou a ditadura!!!
Que tal algo assim?
"O povo não é bobo,
Tirar a Dilma é mais um 
golpe da globo!"


O artigo que enfureceu a família Marinho e resultou na humilhação mundial das Organizações Globo

Artigo no jornal britânico The Guardian provocou forte reação das Organizações Globo. Por meio de seu vice-presidente, João Roberto Marinho, o grupo Globo insistiu para que tivesse um direito de resposta ao texto. No entanto conseguiram apenas publicar uma carta em inglês na área de comentários da matéria 

A razão real que os inimigos de Dilma Rousseff querem seu impeachment

por David Miranda, no The Guardian
A história da crise política no Brasil, e a mudança rápida da perspectiva global em torno dela, começa pela sua mídia nacional. A imprensa e as emissoras de TV dominantes no país estão nas mãos de um pequeno grupo de famílias, entre as mais ricas do Brasil, e são claramente conservadoras. Por décadas, esses meios de comunicação têm sido usados em favor dos ricos brasileiros, assegurando que a grande desigualdade social (e a irregularidade política que a causa) permanecesse a mesma.
Aliás, a maioria dos grandes grupos de mídia atuais – que aparentam ser respeitáveis para quem é de fora – apoiaram o golpe militar de 1964 que trouxe duas décadas de uma ditadura de direita e enriqueceu ainda mais as oligarquias do país. Esse evento histórico chave ainda joga uma sombra sobre a identidade e política do país. Essas corporações – lideradas pelos múltiplos braços midiáticos das Organizações Globo – anunciaram o golpe como um ataque nobre à corrupção de um governo progressista democraticamente eleito. Soa familiar?
Por um ano, esses mesmos grupos midiáticos têm vendido uma narrativa atraente: uma população insatisfeita, impulsionada pela fúria contra um governo corrupto, se organiza e demanda a derrubada da primeira presidente mulher do Brasil, Dilma Rousseff, e do Partido dos Trabalhadores (PT). O mundo viu inúmeras imagens de grandes multidões protestando nas ruas, uma visão sempre inspiradora.
Mas o que muitos fora do Brasil não viram foi que a mídia plutocrática do país gastou meses incitando esses protestos (enquanto pretendia apenas “cobri-los”). Os manifestantes não representavam nem de longe a população do Brasil. Ao contrário, eles eram desproporcionalmente brancos e ricos: as mesmas pessoas que se opuseram ao PT e seus programas de combate à pobreza por duas décadas.
16-04-23-Globo-50-Anos-Enganando-Protesto
Aos poucos, o resto do mundo começou a ver além da caricatura simples e bidimensional criada pela imprensa local, e a reconhecer quem obterá o poder uma vez que Rousseff seja derrubada. Agora tornou-se claro que a corrupção não é a razão de todo o esforço para retirar do cargo a presidente reeleita do Brasil; na verdade, a corrupção é apenas o pretexto.
O partido de Dilma, de centro-esquerda, conseguiu a presidência pela primeira vez em 2002, quando seu antecessor, Lula da Silva, obteve uma vitória espetacular. Graças a sua popularidade e carisma, e reforçada pela grande expansão econômica do Brasil durante seu mandato na presidência, o PT ganhou quatro eleições presidenciais seguidas – incluindo a vitória de Dilma em 2010 e, apenas 18 meses atrás, sua reeleição com 54 milhões de votos.
A elite do país e seus grupos midiáticos fracassaram, várias vezes, em seus esforços para derrotar o partido nas urnas. Mas plutocratas não são conhecidos por aceitarem a derrota de forma gentil, ou por jogarem de acordo com as regras. O que foram incapazes de conseguir democraticamente, eles agora estão tentando alcançar de maneira antidemocrática: agrupando uma mistura bizarra de políticos – evangélicos extremistas, apoiadores da extrema direita que defendem a volta do regime militar, figuras dos bastidores sem ideologia alguma – para simplesmente derrubarem ela do cargo.
Inclusive, aqueles liderando a campanha pelo impeachment dela e os que estão na linha sucessória do poder – principalmente o inelegível Presidente da Câmara Eduardo Cunha – estão bem mais envolvidos em escândalos de corrupção do que ela. Cunha foi pego ano passado com milhões de dólares de subornos em contas secretas na Suíça, logo depois de ter mentido ao negar no Congresso que tivesse contas no exterior. Cunha também aparece no Panamá Papers, com provas de que agiu para esconder seus milhões ilícitos em paraísos fiscais para não ser detectado e evitar responsabilidades fiscais.
É impossível marchar de forma convincente atrás de um banner de “contra a corrupção” e “democracia” quando simultaneamente se trabalha para instalar no poder algumas das figuras políticas mais corruptas e antipáticas do país. Palavras não podem descrever o surrealismo de assistir a votação no Congresso do pedido de impeachment para o Senado, enquanto um membro evidentemente corrupto após o outro se endereçava a Cunha, proclamando com uma expressão séria que votavam pela remoção de Dilma por causa da raiva que sentiam da corrupção.
Como o The Guardian reportou: “Sim, votou Paulo Maluf, que está na lista vermelha da Interpol por conspiração. Sim, votou Nilton Capixaba, que é acusado de lavagem de dinheiro. ‘Pelo amor de Deus, sim!’ declarou Silas Câmara, que está sob investigação por forjar documentos e por desvio de dinheiro público.”
Mas esses políticos abusaram da situação. Nem os mais poderosos do Brasil podem convencer o mundo de que o impeachment de Dilma é sobre combater a corrupção – seu esquema iria dar mais poder a políticos cujos escândalos próprios destruiriam qualquer carreira em uma democracia saudável.
Um artigo do New York Times da semana passada reportou que “60% dos 594 membros do Congresso brasileiro” – aqueles votando para a cassação de Dilma- “enfrentam sérias acusações como suborno, fraude eleitoral, desmatamento ilegal, sequestro e homicídio”. Por contraste, disse o artigo, Rousseff “é uma espécie rara entre as principais figuras políticas do Brasil: Ela não foi acusada de roubar para si mesma”.
O chocante espetáculo da Câmara dos Deputados televisionado domingo passado recebeu atenção mundial devido a algumas repulsivas (e reveladoras) afirmações dos defensores do impeachment. Um deles, o proeminente congressista de direita Jair Bolsonaro – que muitos esperam que concorra à presidência e em pesquisas recentes é o candidato líder entre os brasileiros mais ricos – disse que estava votando em homenagem a um coronel que violou os direitos humanos durante a ditadura militar e que foi um dos torturadores responsáveis por Dilma. Seu filho, Eduardo, orgulhosamente dedicou o voto aos “militares de 64” – aqueles que lideraram o golpe.
mulherescomdilma
Até agora, os brasileiros têm direcionando sua atenção exclusivamente para Rousseff, que está profundamente impopular devido à grave recessão atual do país. Ninguém sabe como os brasileiros, especialmente as classes mais pobres e trabalhadoras, irão reagir quando virem seu novo chefe de estado recém-instalado: um vice-presidente pró-negócios, sem identidade e manchado de corrupção que, segundo as pesquisas mostram, a maioria dos brasileiros também querem que seja cassado.
O mais instável de tudo é que muitos – incluindo os promotores e investigadores que tem promovido a varredura da corrupção – temem que o real plano por trás do impeachment de Rousseff é botar um fim nas investigações em andamento, assim protegendo a corrupção, invés de puni-la. Há um risco real de que uma vez que ela seja cassada, a mídia brasileira não irá mais se focar na corrupção, o interesse público irá se desmanchar, e as novas facções de Brasília no poder estarão hábeis para explorar o apoio da maioria do Congresso para paralisar as investigações e se protegerem.
Por fim, as elites políticas e a mídia do Brasil têm brincado com os mecanismos da democracia. Isso é um jogo imprevisível e perigoso para se jogar em qualquer lugar, porém mais ainda em uma democracia tão jovem com uma história recente de instabilidade política e tirania, e onde milhões estão furiosos com a crise econômica que enfrentam.”
***
Leia a carta dos Marinho publicada na área de comentários do The Guardian:
comments-globo

terça-feira, 19 de abril de 2016

A OPINIÃO DA REDE GLOBO. VEJA COM ATENÇÃO!!!
















Desculpe.
Se eu dissesse a verdade, você não veria esse vídeo, né?
Veria?!?!?!?!

É APENAS O BOLSONARO...

E milhões de outros "ignorantes políticos", como você!!!
Verdade, você está metido nessa?
Vale tudo mesmo??
IGNORANTE!!!

E, para aqueles que não conhecem um dos "homenageados" por esse ser abjeto, um singelo depoimento de quem o conheceu profundamente:


Presa política relata torturas do Coronel Ustra

“Eu fui espancada por ele [Coronel Ustra] ainda no pátio do Doi-Codi. Ele me deu um safanão com as costas da mão, me jogando no chão, e gritando 'sua terrorista'. E gritou de uma forma a chamar todos os demais agentes, também torturadores, a me agarrarem e me arrastarem para uma sala de tortura”.
Uma das milhares de vítimas da ditadura militar, Amelinha Teles, descreveu assim seu encontro com Carlos Alberto Brilhante Ustra, conhecido como “Coronel Ustra”, o primeiro militar reconhecido pela Justiça como torturador na ditadura.
Ao programa Viva Maria, da Rádio Nacional da Amazônia, Amelinha contou como era o homem admirado por Jair Bolsonaro (PSC-RJ) e citado pelo parlamentar durante seu voto a favor do impeachment de Dilma Rousseff, ontem (17), no plenário da Câmara dos Deputados.
“Ele levar meus filhos para uma sala, onde eu me encontrava na cadeira do dragão [instrumento de tortura utilizado na ditadura militar parecido com uma cadeira em que a pessoa era colocada sentada e tinha os pulsos amarrados e sofria choques em diversas com fios elétricos atados em diversas partes do corpo] , nua, vomitada, urinada, e ele leva meus filhos para dentro da sala? O que é isto? Para mim, foi a pior tortura que eu passei. Meus filhos tinham 5 e 4 anos. Foi a pior tortura que eu passei”, disse a ex-militante do PcdoB.
O militar lembrado pelo parlamentar foi chefe-comandante do Destacamento de Operações Internas (DOI-Codi) de São Paulo no período de 1970 a 1974. Em maio de 2013, ele compareceu à sessão da Comissão Nacional da Verdade. Apesar do habeas corpus que lhe permitia ficar em silêncio, Ustra respondeu a algumas perguntas. Na oportunidade, negou que tivesse cometido qualquer crime durante seu período no comando do Destacamento de Operações Internas paulista.
Em abril de 2015, a ministra do Supremo Tribunal Federal (STF), Rosa Weber, suspendeu uma das ações penais  contra Ustra que tramitava na Justiça Federal em São Paulo. Atendendo a pedido feito pela defesa do militar, a ministra disse, na decisão, que suspendeu a ação pois era necessário aguardar o julgamento da Lei de Anistia pela própria Corte. O militar morreu em 15 de outubro de 2015 no Hospital Santa Helena, em Brasília. Ele tratava de um câncer.
Hoje, Amelinha integra a Comissão de Familiares de Mortos e Desaparecidos Políticos e é assessora da Comissão da Verdade do Estado de São Paulo Rubens Paiva. Para ela, a homenagem de Bolsonaro a um de seus torturadores pode ser o resgate de uma das páginas mais tristes da história do Brasil. 
“O que significa essa declaração do deputado é que ele quer que o Estado brasileiro continue a torturar e exterminar pessoas que pensem diferente dele. Que democracia é essa que quer a tortura, a repressão às pessoas que não concordam com suas ideias?”.

domingo, 17 de abril de 2016

SÓ SABE GANHAR QUEM SABE PERDER.

Mas, às vezes isso é extremamente difícil, principalmente quando se tem a certeza de que regras, regulamentos e leis, principalmente as da moral foram jogadas na lata do lixo.
Quando se sabe que pessoas até bem intencionadas foram conduzidas e induzidas ao que foram por interesses absolutamente desonestos
Mas, fazer o que?
Aceitar essa "democracia", sabendo que "o jogo é jogado e o lambari é pescado"
De cabeça erguida e sabendo que combati e estou combatendo o bom combate, tenho certeza de que voltaremos, pela porta da frente.
Só sinto pelo povão...


PERDOAI-OS PAI!!!
ELLES NÃO SABEM O QUE ESTÃO FAZENDO!!!

MAS, ESTES SOUBERAM E SABEM MUITO BEM!!!

quinta-feira, 14 de abril de 2016

EU NÃO SOU NADA. EU SOU QUASE NINGUÉM, MAS, DO ALTO DA MINHA INSIGNIFICÂNCIA, AFIRMO: É GOLPE!!!

É GOLPE!!!
Não tenho dúvida nenhuma!!!
É GOLPE!!!
Agora, deixa eu tentar explicar:
Não estou me referindo ao "gran finale" planejado pelos golpistas nesse processo golpista que desaguou na câmara dos deputados.
Vou muito além.
Volto no tempo aos tempos do "mensalão do PT".
Aquele que foi todo julgado no STF, com as mais esfarrapadas desculpas.
Que usou para caracterizar dinheiro público o dinheiro de uma empresa privada chamada VISANET, hoje CIELO, de administração de cartões de crédito, que tinha o Banco do Brasil, empresa de economia mista, como um dos cotistas. O Bradesco era o maior cotista dessa empresa.
Que pôs o Petista Pizzolato como "deferidor" de um processo de investimento em publicidade da VISANET, quando o mesmo era apenas um dos quatro que assinou o documento como "parecerista".
De se notar que foi devidamente provado que todos os serviços contratados FORAM EXECUTADOS. O dinheiro "desviado" referiu-se" ao famoso, porém, convenientemente esquecido, "BONIFICAÇÃO POR VOLUME". Operação ABSOLUTAMENTE LEGAL!!! 
Todos os outros signatários, coincidentemente de administrações anteriores -leia-se psdebistas- também estão sendo processados, mas, em processo apartado, que está em algum escaninho do STF, sob o nr. 2474, que, por ordem do barbosa, correu em sigilo de justiça até 2014.
Encontra-se devidamente PARADO!!!
Precisavam de um "dinheiro público" e de um "petista".
Apenas conseguiram isso pela processo de "justiçamento" do STF, com a devida guarida e propaganda da rede globo et caterva.
Horas de jornal nacional para "criminalizar" e por que não, "demonizar" o PT.
Prá que não reste nenhuma dúvida de que foi um processo absolutamente "fora da curva", suas invenções ou adaptações não me permitiriam mentir, tais como "a teoria do domínio do fato" ou uma sentença do tipo: " Não tenho prova cabal contra Dirceu - mas vou condená-lo porque a literatura jurídica me permite" da Rosa Weber (dizem que redigida por seu auxiliar Sérgio Moro!!!) ou com afirmações como as do Gilmar Mendes: "Não se torna necessário que existam crimes concretos cometidos"!!!
Em contraposição, o "mensalão do PSDB", foi devidamente desmembrado para instâncias competentes, sendo que alguns fatos são notáveis: idade fizeram prescrever muitos dos crimes e políticos envolvidos até o pescoço renunciaram para não serem julgados pelo STF. Recentemente, o Eduardo Azeredo foi condenado a 20 anos de prisão, em 1a. Instância e está recorrendo em liberdade.
Que fique bem claro, através de outro pensamento meu:"NÃO HÁ FREIRA NA ZONA"!
Tanto os do PT não são santinhos, quanto os do psdb e da direita toda, também não.
Só que a justiça, feita por "justiçamento", só vale para criminalizar, "julgar" e punir Petistas!!!
Voemos para 2010 para relembrarmos a então presidente da anj (associação nacional dos jornais), Dona Judith Brito, que disse para quem quisesse ouvir: "A liberdade de imprensa é um bem maior que não deve ser limitado. A esse direito geral, o contraponto é sempre a questão da responsabilidade dos meios de comunicação. E, obviamente, esses meios de comunicação estão fazendo de fato a posição oposicionista deste país, já que a oposição está profundamente fragilizada. E esse papel de oposição, de investigação, sem dúvida nenhuma incomoda sobremaneira o governo" [Lula].
Óbvio que incomoda, principalmente quando essa dita "liberdade de imprensa" é usada como instrumento de operacionalização do golpe, já em adiantado estagio de execução, não só investigando, como reproduzindo factóides criados pela oposição (essa, no seu papel) e mesmo, criando boatos e mentiras deslavadas para tentar minar o governo federal e o PT.
Vejam se essa mesma imprensa incomodou, salvo raríssimas exceções extemporâneas, governos do psdb ou do demo. O demo ainda governa algo? 
E, daí pra frente, principalmente depois das eleições de 2014, quando o moleque playboizinho perdeu as eleições e nunca se conformou, a face mais cruel do golpe apareceu em todas as formas possíveis.
O rapazinho e seu partidinho, com seus "juristinhas", entraram com todo tipo de ação para tentar melar o resultado legítimo da eleição para presidente. 
No stf, no tse.
O tcu, totalmente aparelhado pela direita conservadora, com gente metida até o pescoço em processos criminais, correu para dar parecer contrário e tentar criminalizar as "pedaladas" e liberações de verba da Dilma.
Apenas deram um parecer, pois quem tem que julgar isso é o Congresso Nacional, que até o momento, não se manifestou.
Todos os governos federais anteriores "pedalaram"!!! 
Vinte e cinco governadores de estado atual, "pedalam"!!!
Na câmara, votaram a toque de caixa as contas de governos anteriores, Itamar, fhc, e Lula, para limpar a pauta e condenar a presidenta através do "parecer" do TCU.
Se isso não foi parte do GOLPE, não sei o que foi!!!
Não conseguiram até agora, como eu disse antes!!! 
E o pior é que enquanto tivermos juízes que se acovardam com a mídia destruidora de reputações, muitas dessas ações tiveram seguimento!!!
Pois, partidários da direitona, como o gilmar e o seu neo aliado, tófoli, se encarregam de botar terror, juntamente com nossa mídia e seus mervais e cantanhedes, nas weber e outras e outros.
O gilmar senta em cima de todo processo que possa ferir interesses do psdb e de sua tchurma. Remember o do "financiamento privado de campanhas políticas" e, o pouco comentado processo contra o serra e outros psdebistas e demônios que ficou com ele, gilmar de 2002 até 2009, quando foi "arquivado"!!!
Recentemente, foi desarquivado e deve andar. Será???
Por outro lado, quando é contra o PT, "taca-lhe pau..."
Contam também com os coxinhas raivosos, que são outro produto dessa baixíssima e tendenciosa qualidade de informação que recebem, que desaprenderam (se é que algum dia souberam) pensar e que de democratas não tem nada, para ajudá-los nesse terrorismo golpista.
Uns tempos atrás eu produzi um testo que era mais ou menos assim:"Precisa-se desesperadamente de uma massa para manobrar..."
Pois é. Acharam essa gente!!! Gente???
Para "melhorar" o golpe, que já andava bem rapidinho, surgiu essa lavajato, que deveria se chamar "prendepetista", para aperfeiçoar o "justiçamento" do barbosa (aquele joaquim), prendendo indefinidamente pessoas até que elas se dispusessem a falar o que o juizinho moro e seus delegados e procuradores psdebistas quisessem ouvir, de preferência, algo que incriminasse o Lula ou a Dilma.
E, dois anos depois, o que resta são dois pedalinhos, um barco de lata e gente dizendo que o Lula tem um triplex e um sítio.
Com todas as letras eu afirmo: NÃO TEM!!!  
Por outro lado, OITO CITAÇÕES NESSAS "DELAÇÕES" CITARAM O PLAYBOYZINHO AÉCIO, mas, nada que sensibilizasse quem de direito, neste caso, o janot.
Então gente, para não mais  me alongar, o que vemos hoje na câmara, com um pedido de impedimento (impeachment já encheu o saco) sem nenhuma comprovação de crime cometido pela presidenta, conduzido por um bando de deputados envolvidos em sua maioria com processos da lavajato, capitaneados por um meliante de longa data de meliância, obviamente com o total apoio da oposição e ajudado por traidores e usurpadores de poder como o tarzinho do temer e sua claque de aproveitadores e coadjuvados pela rede globo, que continua dedicando-se de corpo e alma a derrubar o governo legitimamente eleito, É O COROLÁRIO DO GOLPE!!!
APENAS, SEU ATO FINAL.
Isso se derrubarem a Dilma, pois se não conseguirem, vão continuar a arrasar o país com essa paradeira geral da qual foram os patrocinadores, apoiadores e executores.
Sim senhor. 
Isso tudo o que acontece hoje no Brasil é fruto desse GOLPE!!!  
Não tenho dúvida nenhuma das responsabilidades da globo e de outras integrantes dessa mídia familiar brasileira que vê na mudança de governo uma solução para seus problemas financeiros e judiciais, pois a ninguém é dado desconhecer os pênaltis da globo, com sonegação de impostos, participações om offshores espúrias, compra de direitos de transmissões esportivas carregados de propinas e muito mais.
As outras estão, em maior ou menor grau, nos mesmos pés!!!
Os políticos apoiadores da queda desse governo, têm nisso sua última esperança DE SE LIVRAREM DA LAVAJATO, ZELOTES E OUTRAS.
Portanto amiguinhos, esse GOLPE e esse golpismo são muito antigos.
MAS, SE HOUVER JUSTIÇA - PELO MENOS A DIVINA-, 
NÃO PASSARÃO!!!  
Do Zé.


MUITAS VEZES JÁ DISSE ISSO AQUI, MAS, TALVEZ, NUNCA DE FORMA TÃO COMPLETA: "EIS AQUI UMA MATÉRIA QUE EU GOSTARIA DE TER TIDO CAPACIDADE PARA ESCREVER"!!!

Em termos desse nosso Brasil de hoje, é a síntese de tudo o que eu penso: "Em Roma, como os Romanos!!!" 
Na minha vida particular, fui meio que um PT, tendo sido muito prejudicado por querer agir o mais certinho possível.
Ainda me lembro, com um misto de orgulho e raiva, de um Campeonato Paulista de Automodelismo (autorama) que eu perdi por não querer me submeter a uma casuística mudança de regulamento que beneficiou em muito meus adversários.
A minha equipe foi a única que decidiu pela honradez de não se sujeitar a casuísmos para ganhar algo que nos desonraria.
Perdi um título de Campeão, mas, sou muito orgulhoso disso. E bravo também!!! 

http://www.diariodocentrodomundo.com.br/o-republicanismo-suicida-do-pt-por-paulo-nogueira/

O republicanismo suicida do PT. 

Por Paulo Nogueira

Lula com João Roberto Marinho, da Globo: a voz da plutocracia predadora
Lula com João Roberto Marinho, da Globo: a voz da plutocracia predadora
Imagine um jogo de futebol em que um time compre o juiz e entre com 13 jogadores.
Você sabe disso.
E mesmo assim entra em campo com 11 jogadores e finge não notar a roubalheira do árbitro.
Este é, em suma, o republicanismo à PT. O melhor adjetivo para qualificá-lo, como se vê hoje, é suicida.
Republicanismo suicida.
Na política, sobretudo num país dominado por uma plutocracia corrupta e predadora, você tem que jogar o jogo de acordo com o adversário, e não com princípios românticos que podem ser facilmente destruídos por gente interessada em manter a sociedade num estágio de desigualdade primitiva.
Nas circunstâncias brasileiras, republicanismo é uma palavra que a direita usa para minar os outros – sem quejamais pratique.
O republicanismo conservador é FHC nomeando Gilmar Mendes para o STF ou Mário Covas colocando seu chapa Robson Marinho no Tribunal de Contas do Estado.
Roosevelt, nos Estados Unidos, só conseguiu implantar sua New Deal – hoje um modelo para o revolucionário Bernie Sanders – quando indicou para a Suprema corte juízes progressistas, alinhados com seu ideário.
Até então, Roosevelt sofria sucessivas derrotas num Supremo predominantemente conservador.
Lula, no Brasil, optou por indicar, por exemplo, Joaquim Barbosa por ser negro. Barbosa se converteria, logo, numa extensão togada da plutocracia.
Na Polícia Federal, o republicanismo petista deixou que seu comando ficasse nas mãos brutalmente partidarizadas de delegados antipetistas.
Na Lava Jato, isto se revelou uma tragédia. Nada aconteceu com delegados da Lava Jato que, na campanha presidencial, publicaram barbaridades contra Dilma nas redes sociais.
Sérgio Moro é filho do republicanismo petista. Sua atuação francamente antipetista jamais foi contestada pelo ministro da Justiça José Eduardo Cardozo. Moro teve campo livre para ir fazendo coisas indecentes como forçar Lula a um depoimento e grampear conversas presidenciais.
Tudo em nome do republicanismo.
Mas em nenhuma área a postura autodestrutiva do PT foi mais deletéria para a democracia do que na imprensa.
As empresas jornalísticas que orquestram o golpe foram amplamente financiadas por Lula e Dilma por meio de verbas publicitárias bilionárias.
Apenas a Globo recebeu anualmente 500 milhões de reais com audiências declinantes e um conteúdo jornalístico criminoso. Tudo isso sem contar a tolice que é um governo petista fazer propaganda para um público – o da Globo – que abomina qualquer coisa ligada ao PT.
Lula teve uma esplêndida oportunidade de moralizar as verbas publicitárias governamentais. Sua administração poderia partir da chamada base zero para determinar os gastos com propaganda.
Outros presidentes, antes de Lula, fizeram o mesmo. Mas em troca de apoio. FHC abarrotou a Globo de dinheiro público, não apenas pela publicidade mas por financiamentos de bancos estatais, mas foi tratado como um estadista imaculado. A Globo simplesmente ignorou a compra de votos no Congresso que permitiu o segundo mandato do decano dos golpistas de 2016.
Num país como a Suécia, o republicanismo é uma virtude admirável porque sua plutocracia é civilizada.
Num país como o Brasil, em que a plutocracia é predadora, republicanismo, para voltar à metáfora do futebol, é você jogar com onze quando o adversário tem 13 e mais um juiz ladrão.