domingo, 6 de outubro de 2013

ANDO MEIO DESLIGADO...

Pois é...
Viagens a parte, eu realmente ando meio sem inspiração para escrever muita coisa.
Esse caso da Marina, uma política mais comum do que quer fazer parecer, no entanto, merece algumas considerações:
1- Mostra claramente, mais uma vez, que existe uma parte dos nossos sábios e doutos ministros, do STF principalmente, que quer que as leis vão as favas, quando se trata de decidir a favor ou contra grupos políticos aos quais apoiam, DESCARADAMENTE.
O voto do gilmau no caso da autorização para a legitimação da tal da Rede, da Marina, foi, além do único a favor da criação do neo partido, cheio de argumentos do tipo "a lei, ora a lei". Eu quero mais é rosetar!!!
Isso, cada vez mais deixa claro que existe uma divisão dentro do stf, com a imprensa acusando todos os que votam de forma diferente da que deseja a "opinião pública" delas, de comprados, partidarizados, etc.
Até pode ser um ou outro caso, mas, me pareceu, no caso do mensalão do PT que os votos a favor dos réus foram embasados em aspectos legais, na falta de provas e na não aceitação do tal de "domínio do fato".
Isso em um processo que nasceu errado, continuou errado e que, apesar de uma pequena chance dos "embargos infringentes" trazerem algum conserto a sérias injustiças, vai terminar errado, condenando pessoas que, a luz de provas, relatórios e depoimentos, muitos deles escondidinhos e não levados em consideração pela "ala justiceira do tribunal".
2- A única diferença entra a Marina Silva e os políticos de carreira tradicionais, é que ela é igualzinha a todos eles.
Já serviu a direita para tentar fazer (com sucesso e quase 20% dos votos) com que o candidato da oposição fosse ao segundo turno da última eleição presidencial, como já o fizeram o Garotinho, que teve quase 18% dos votos e nem por isso virou santo; e mais recentemente, a Hh, hoje uma vereadora atuante na cidade de Maceió, estado campeão de tudo o que é de pior neste país.
Apesar do seu percentual de votos mais baixo, 6,85%, foi ela que, juntamente com o bem elaborado caso dos "aloprados", que eu não tenho nenhuma dúvida foi montado pela oposição, que levaram as eleições de 2006 ao segundo turno.
Quando o povo acordou, o Lula recebeu quase 12 milhões de votos a mais e o Alckmin (aquele do trensalão do PSDB), menos 2,5 milhões de votos.
Mas, aqui eu falo da Marina.
Ao aderir ao PSB do oportunista Eduardo Campos, neto do Miguel Arraes e apadrinhado do Lula, creio que nada mais seja preciso dizer sobre ela, mas, vou me permitir o "benefício da dúvida" e aguardar os fatos futuros. Nada me tira da cabeça que ela, além de ser usada e abusada, é uma política na mais ampla definição possível do termo.

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