sábado, 15 de fevereiro de 2014

UM DIAS DESSES, MUITO EXCEPCIONALMENTE, ESTAVA COM UMA CERTA DIFICULDADE PARA DEFECAR...

Então, peguei no cestinho de revistas do banheiro, um exemplar do panfleto político "veja-são paulo", datado de 16 a 22 de junho de 2013!
Ato contínuo, o fluxo fecal fluiu rapidamente, talvez pelo estímulo correto e outra coisa, essa excepcional, aconteceu!
Achei um artigo que ilustra bem o que é comer fora de casa, em São Paulo e, extrapolando, quase que em todas as grandes capitais do Brasil:
NÃO HÁ A MENOR DÚVIDA: VOCÊ ENCHE A PANÇA E OS DONOS DE RESTAURANTES E ASSEMELHADOS ENCHEM AS BURRAS!!!
Não acredita, então veja a reportagem abaixo, que extraí da FSP!!! (pasmem, da folha mesmo!!!) Detalhe é que é idêntica a publicada na revista (quanto menos repetir o nome do panfleto, menos problemas de intestino eu tenho!)
http://www1.folha.uol.com.br/saopaulo/2013/06/1294702-entre-uma-favela-e-o-morumbi-padaria-vende-1200-x-saladas-por-dia-a-r-2.shtml

Entre uma favela e o Morumbi, padaria vende 1.200 x-saladas por dia a R$ 2

RICARDO SENRA
DE SÃO PAULO
Calvo, bigodudo, caneta presa ao bolso da camisa, óculos de grau sobre o nariz e uma padaria para chamar de sua.
Rui Manuel Rodrigues Gonçalves, 54, é um português típico, daqueles que parecem existir em qualquer cidade brasileira. Original mesmo só sua padoca, a Portugália, na Vila Andrade (zona sul).

1.200 x-saladas por dia a R$ 2

Marcos Finotti/Folhapress
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Padaria vende todos os dias 1.200 unidades do x-salada "mais famoso da quebrada", a R$ 2
O carro-chefe é um desafio à concorrência: o x-salada do seu Rui custa R$ 2 --menos de um quinto do preço cobrado em algumas das principais panificadoras da cidade. Nas redondezas, é conhecido como "Fome Zero" ou "Mata Leão". "O sujeito come quatro, vai para casa e apaga de barriga estufada", explica.
Rui Manuel vende, todos os dias, a média de 1.200 desses lanches. O recorde foi em 2009, na inauguração da estação Vila das Belezas, da linha 5-lilás, ali ao lado: exatos 3.205 x-saladas evaporaram entre as 6h e as 23h, segundo os registros do caixa.
Velho desbravador da indústria da panificação, o português já foi dono de 32 padarias em São Paulo ("cheguei a ter 12 simultaneamente") e tornou-se vice-presidente do sindicato da classe. Há 12 anos, criou o conceito do x-salada mais barato do que coxinha (na sua própria loja, o salgado custa R$ 2,40).
"Vendemos a esse preço para disseminar a cultura de que pão alimenta", afirma.
Ele reconhece que o prato não é exatamente uma taça de iogurte com granola. "Mas tem salada! E ajuda a substituir o vício das crianças por salgadinhos industrializados, que fazem muito mal e são até mais caros."
VEM TODO MUNDO
A Portugália se situa numa esquina da avenida Giovanni Gronchi (uma das principais artérias do Morumbi) com a entrada da favela do Pullman (não é ironia: a comunidade surgiu junto a uma antiga fábrica da marca de pães). A clientela, de acordo com o dono, é "eclética".
Passam por ali motoboys, dondocas do Morumbi, alunos da rede municipal, o ex-prefeito Paulo Maluf e o senador Antônio Carlos Rodrigues (PR-SP), aposentados da Vila Andrade e até Geraldo Alckmin acompanhado da primeira-dama paulista, dona Lu.
O governador de São Paulo, que consumiu um café, aproveitou a oportunidade para agradar os funcionários. "Ele deu gorjetas de R$ 10 pro pessoal, foi uma festa", diz seu Rui. Não há registro de que ele tenha encarado o "Fome Zero".
O panificador afirma que, além do senador Antônio Carlos, "que sempre come o x-salada", os políticos só aparecem em época de eleição.
Exemplos vivos são os ex-presidentes Lula e Fernando Henrique Cardoso, que deram as caras quando buscavam eleitores na região vizinha do Capão Redondo, mas não consumiram nada. "Agora só falta a Dilma", afirma o portuga.
Marcos Finotti/Folhapress
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Um comentário:

  1. Muito bom! Parabéns para um empresário que entende que meter preço nos consumidores só vai fazer com que eles não façam jus ao nome "Consumidor". É na quantidade que se ganha, e não na ganância. PARABÉNS ao Rui!!!

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