sábado, 19 de julho de 2014

ESSE ESTILO DO PSDB, DE MENTIR DESCARADAMENTE, SÓ FUNCIONA PELO APOIO IRRESTRITO DA MÍDIA E O ACOBERTAMENTO TOTAL DA "JUSTIÇA"!!! TEM DÚVIDA? LEIA MAIS UM POUQUINHO COMO FUNCIONA A "COISA".

http://www.viomundo.com.br/politica/antonio-souza-os-malufs-psdb-e-esperteza-de-alckmin.html

Antônio de Souza: Os “malufs” dos tucanos e a “esperteza” de Alckmin

Nova leva de secretários de Alckmin inclui Saulo de Castro nos Transportes
por Antônio de Souza, especial para o Viomundo
Na convenção do PSDB, em 29 de junho, o governador Geraldo Alckmin afirmou que “São Paulo não quer esperteza nem arrogância, mas experiência e honestidade”.
Alckmin criticou a política econômica do governo federal, batendo também bateu no que chamou de “contabilidade criativa”.
Afirmou que São Paulo tem contas públicas equilibradas e transparentes, destacando o investimento em programas voltados para a população de baixa renda. “Somos o único Estado que coloca 1% do ICMS para quem não tem casa, no maior programa habitacional do país”.
Logo após convenção o governador afirmou que a polarização da eleição de 2014 é com o malufismo: “São Paulo sempre tem se caracterizado como um quadro multi, pluripartidário. Sempre foi. Aliás, se você verificar, há uns 10 ou 15 anos atrás, nunca foi polarizada entre PSDB e PT, mas entre PSDB e Maluf. De repente, estamos voltando”.
Este movimento do governador tem um endereço: atingir a candidatura de Paulo Skaff, do PMDB, visto que o PP de Paulo Maluf fechou com o candidato do PMDB.
Bem, o governador está precisando de “memoriol”. Enquanto o remédio não faz efeito, vamos ajudá-lo, relembrando, para começar, três fatos.
1) A questão da esperteza e honestidade.
Os tucanos não têm muito a oferecer nessa área. Tampouco reserva moral para atacar quem quer que seja. Basta lembrar do propinoduto tucano. O superfaturamento no sistema metroferroviário acarretou ao tesouro do Estado uma perda de R$ 3 bilhões, que foram desviados para o pagamento de propina a vários funcionários públicos.
2) Semelhança entre o estilo Maluf e o modo tucano dissimulado de operar no subterrâneo, passando aos desavisados a imagem de honesto, probo e competente.
3) Assim como Maluf, dois personagens da seara tucana são titulares de conta na Suíça. São João Zaniboni, ex-diretor da CPTM, e Robson Marinho, conselheiro do TCE – Tribunal de Contas do Estado. Zaniboni já foi condenado pela justiça suíça.
Além disso, há o esquema vinculado às offshore do lobista Arthur Teixeira, aliado dos tucanos. Segundo a justiça alemã, Teixeira recebeu aproximadamente R$ 23 milhões em propinas.
Vale lembrar ainda que dois colaboradores de Alckmin, que disputaram a eleição de 2010 a seu lado, estão sendo que investigados pelo Ministério Público Federal. Refiro-me, aqui, a José Aníbal e Rodrigo Garcia.
Esses fatos, assim como o mensalão tucano em Minas Gerais, evidenciam que a bandeira da honestidade e da “esperteza” do PSDB já está um tanto esfarrapada. Tentar desfraldá-la é cinismo eleitoral.
A propalada experiência é só para inglês ver. O “choque de gestão” apresenta fadiga. Basta ver que, no Metrô e na CPTM, a “esperteza’ tucana conduziu à superlotação. Há um apagão no sistema, com uma série de acidentes e panes.
Já a falta de água na Região Metropolitana de São Paulo decorre do fato de a Sabesp não ter investido no sistema, apesar de ter tido em caixa R$13,7 bilhões desde 2005.
Quanto à arrogância, é sabido que os prefeitos reclamam do tratamento dispensado pelo governo do Estado aos executivos municipais.
Um exemplo é o prefeito do PSDB de Ribeirão Pires. Ele já declarou que vai votar em Dilma, pelos investimentos que o governo federal está fazendo na sua cidade e pelo comportamento republicano adotado.
Em relação à contabilidade criativa, pergunto ao governador: Como o senhor explica o acréscimo de R$ 6 bilhões de anistia de ICMS em 2013, visto que o seu partido critica o uso deste artifício pela política econômica federal?
Alckmin afirma que mantém equilíbrio fiscal do Estado. Só que, nos últimos três anos, gastou mais do que arrecadou, provocando déficit orçamentário que já está em quase R$ 2 bilhões.
Outro aspecto importante é a meta para o superávit primário.
O governo Alckmin previu R$ 26,4 bilhões para 2012 a 2015, mas só fará R$ 17,7 bilhões nesse período. Deixará, portanto, de economizar para pagar a dívida de R$ 8,7 bilhões.
Em bom português: Alckmin e os demais tucanos atacam o governo federal, mas não fazem nada daquilo que pregam, revelando uma forma cínica de fazer política.
Tem mais. Alckmin fala que 1% do ICMS é para a habitação. Ou seja, usa o fruto do aumento de impostos para financiar moradia.
Mas isso revela outra contradição, já que o PSDB diz ser contra o aumento da carga tributária. Mas, com certa dose de cinismo, aumenta os pedágios e recentemente criou mais taxas, algumas com aumento de mais de 100%.
Pior ainda: de 1995 a 2012, o governo paulista deixou de aplicar R$ 8 bilhões em investimentos da CDHU, a companhia que realiza a política de habitação paulista.
Conclusão: hipocritamente Alckmin se esquece dos seus “malufs”; enquanto isso, a “esperteza” tucana pode ser vista no desastre diário a que os moradores da Grande São Paulo são submetidos no metrô e nos trens da CPTM, na falta de água que atinge boa parte dos paulistanos devido à falta de investimentos da Sabesp, na insegurança pública, na péssima qualidade da educação. O Estado de São Paulo aplica em educação menos que o Piauí!
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