domingo, 6 de março de 2016

SINCERAS DESCULPAS, MAS HOJE EU ESTOU DE DAR AZIA EM SONRIZAL!!! EM MAIS ESTE POST, SEGUREM O VÔMITO...

Sabe por que os riquinhos e famosos não tem o menor pudor de destruir países para voltar ao poder?
Por que eles são ricos e famosos. Não sabem o que é uma crise!!!

http://www1.folha.uol.com.br/mundo/2016/03/1746870-alheios-a-crise-venezuelanos-ricos-mantem-vida-de-luxo.shtml

Alheios à crise, venezuelanos ricos mantêm vida de luxo

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A Venezuela afunda numa espiral dedesabastecimento, pobreza e caos, mas Caracas tem uma loja que vende relógios Patek Philippe, a grife suíça mais prestigiada entre colecionadores.
O modelo mais barato custa US$ 11 mil. Em dezembro, a loja vendeu uma peça que valia US$ 60 mil. A clientela é toda venezuelana.
Samy Adghirni - 2 mar. 2016/Folhapress
Destoando da escassez generalizada, mercado de luxo em Caracas tem 14 variedades de azeite de oliva importado
Destoando da escassez, mercado de luxo em Caracas tem 14 variedades de azeite importado
Alheia à inflação mais alta do mundo (271%) e à contração de 10% do PIB(segundo o Fundo Monetário Internacional), uma pequena parcela da população do país mantém uma vida de luxo e opulência. São empresários, famílias com renda em dólar e pessoas ligadas ao chavismo.
Os mais ricos viajam em jatinho particular e movimentam um mercado de imóveis onde coberturas são vendidas a mais de US$ 6 milhões.
A maioria desses privilegiados, porém, são pessoas de classe média alta que desfrutam sem alarde de uma vida confortável.


Empresário no ramo de ferragens, Carlos Sanz, 52, passa os finais de semana num clube à beira-mar, onde ancora sua lancha com suíte. "Fico aqui numa boa tomando uísque e, às vezes, saio com esse bichão [barco]."
Durante a semana, Sanz joga squash em outros clubes, alguns dos quais cobram até US$ 120 mil pelo título de sócio. "Vou de gueto em gueto."
Berta González, 46, empresária no ramo de transporte e logística, mora numa mansão no bairro La Lagunita, o mais abastado de Caracas. Em janeiro, ela viajou a Miami só para ver um show da cantora Madonna.
"Tenho uma qualidade de vida que eu não teria em nenhum outro lugar. E eu amo o meu país", exclama, de óculos espelhado e roupas de ginástica, após praticar esporte numa manhã de domingo.
Tanto Sanz quanto González não pretendem se mudar para o exterior, ao contrário das milhares de famílias que emigraram para fugir das expropriações e outras políticas do governo chavista.
Essas mesmas políticas, que incluem controle de preço e de câmbio, contribuíram para a destruição do aparato produtivo e consequente desabastecimento.
COMÉRCIO PRIVADO
A sobrevivência da maioria dos venezuelanos depende dos alimentos e itens básicos vendidos a preço regulado em mercados estatais, onde imperam filas e racionamento.
Mas as classes média alta e alta se abastecem nos camelôs —que revendem com ágio mercadoria adquirida nas lojas do governo— ou em comércios privados, menos atingidos pela escassez.
Enquanto na rede estatal falta até papel higiênico, delicatesses como o Santa Rosa, em Caracas, têm sal do Himalaia, mostarda francesa moída na pedra e 14 tipos de azeite de oliva importado. Uma garrafa de água com gás Perrier é vendida a 1.500 bolívares, mais de 10% do salário mínimo.
Alguns produtos, porém, têm faltado até no Santa Rosa. Segundo o gerente Wilson Rodríguez, a escassez no comércio privado é cíclica.
"Às vezes não conseguimos nos abastecer com leite, outras vezes com água mineral, e por aí vai."
Samy Adghirni/Folhapress
Aviso em elevador de prédio de classe média alta em Caracas expõe regras de racionamento de água
Aviso em elevador de prédio de classe média alta em Caracas expõe regras de racionamento de água
Enquanto Rodríguez diz que as vendas não foram afetadas pela atual crise, um conhecido joalheiro, que pediu para não ser identificado, afirma ter sentido o impacto do colapso do preço do petróleo, pilar da economia venezuelana (95% dela depende do produto).
"É claro que as coisas mudam quando o barril cai de US$ 140 para US$ 23. Mas aqui sempre haverá gente rica, e elas continuarão gastando", diz o joalheiro.
Apesar de viverem numa bolha, endinheirados não estão imunes aos problemas do país, a começar pelos altíssimos índices de violência.
Sanz, o dono da lancha, já ficou sob a mira de uma pistola. O empreiteiro Juan González, 39, anda em carro blindado, mas o pânico de sequestro o levou a mandar os filhos ao exterior. "Sempre existe o risco", diz.
Um empresário relatou ter sido sequestrado duas vezes.
Ricos também são afetados pelo atual racionamento de água, causado por um misto de seca e má gestão. "Meu apartamento tem piso de mármore, mas fiquei dez dias sem água", diz uma aposentada da alta classe média.

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