quinta-feira, 11 de junho de 2015

AQUELES QUE ME CONHECEM SABEM, DESDE SEMPRE, QUE EU JULGO QUE O MAIOR ERRO DO PT/LULA, PRA MIM, IMPERDOÁVEL, FOI CONTEMPORIZAR E "DEIXAR PRÁ LÁ", PRIMEIRO OS GOVERNOS QUE O ANTECEDERAM, ESPECIALMENTE OS DO "FFHH"; SEGUNDO, NÃO ENCARAR COM A DEVIDA "VIOLENCIA", AS SEGUIDAS VIOLENCIAS DA MÍDIA E TAMBÉM DO JUDICIÁRIO. SEMPRE "DEIXAR PRÁ LÁ" NÃO DEU CERTO. AGORA, NÃO SEI SE ALGUMA COISA DARÁ...

http://www.diariodocentrodomundo.com.br/o-maior-erro-do-pt-foi-seguir-a-estrategia-lulista-de-conciliacao-permanente/

“O maior erro do PT foi seguir a estratégia lulista de conciliação permanente” 

congresso pt
Publicado no Unisinos.
Autor do livro “História do PT” (Ateliê Editorial), o professor da USP e historiador Lincoln Secco, diz que o partido que governa o país há pouco mais de 12 anos é mais burocrático e menos militante. Filiado a essa legenda, Secco afirma que a maior falha dos petistas foi desenvolver a estratégia lulista: a conciliação permanente.
Como o senhor definiria o PT hoje? De esquerda, de centro-esquerda?
Esquerda e direita são localizações no espaço político. Se você considerar os grandes partidos brasileiros, o PT é a esquerda que o país conseguiu ter. É a nossa esquerda institucional que aceita a ordem. Não é uma esquerda anticapitalista.
O que diferencia o PT dos demais partidos?
Basta olhar para a parcialidade com que a grande imprensa trata o PT para ver que há diferenças dele em relação aos demais. Você imaginaria alguém se preocupando com o congresso do PMDB? Ali não há tendências ideológicas, só conflitos de lideranças. O mesmo vale para o PSDB. O PT hoje é um partido que possui um jogo de lideranças ao lado da velha disputa de tendências ideológicas. Ele continua inovador: tem 50% de mulheres na direção e proibiu a reeleição por mais de duas vezes dos deputados.
Por que o partido se afastou de suas bases (sindicatos, igreja)?
Houve mudanças na própria base social do PT. Ela foi desmontada nos anos 1990. As duas instituições citadas sofreram com a terceirização e automação (no caso dos sindicatos mais importantes do PT, bancários e metalúrgicos) e com o ataque do papado à teologia da libertação (no caso das comunidades eclesiais de base).
Ao lado disso, o PT cresceu em importância no Estado nos anos 1990, ocupando prefeituras, Governos estaduais e aumentando a bancada de deputados. O resultado só poderia ser um partido mais burocrático e menos militante.
Há quem defenda sua refundação. Isso é possível?
Não. Desde o I congresso já se falava em refundação. A história não gira para trás. Hoje, tanto as alas esquerdistas quanto as de direita estão atreladas aos cargos públicos que o partido têm. O PT é grande demais para mudanças bruscas.
O senhor vê alguma diferença no tratamento da mídia dos Governos petistas com relação aos seus antecessores?
Há pesquisas conclusivas sobre isso em inúmeras teses universitárias. O laboratório de mídia da UERJ mostrou isso. É claro que quem está no governo é sempre mais atacado pela imprensa e com razão. Considerando o período que o PSDB esteve na presidência (1995-2002), ainda assim a grande imprensa foi mais desfavorável a [Luiz Inácio] Lula. Os escândalos ligados ao PT estão todos os dias na televisão. Quase não há críticas ao governo do PSDB em São Paulo. O mensalão petista levou os líderes do PT à cadeia, já o chamado “mensalão mineiro” prescreveu. Aliás, o nome escolhido não foi “mensalão tucano”. Enfim, os próprios jornalistas que trabalham em reportagens e precisam sobreviver nesta imprensa sabem que seus patrões são parciais.
Quais as principais falhas dos governos do PT?
A maior foi a estratégia lulista. A da conciliação permanente. Ela foi útil para eleger Lula em 2002, mas ao contrário do que a direção petista acreditou, a reeleição de Lula se deu num ambiente de polarização social e política e a de Dilma Rousseff também. Lula fez um governo mais à esquerda depois da crise de 2005. No entanto, o lulismo adotou a tática de ser pragmático enquanto a oposição se tornou radical e ideológica.
O outro erro foi a corrupção. Apesar da corrupção ser um ente do jogo político estabelecido e de eu achar injusto condenar o José Dirceu sem provas, ou só julgar empresários que doam ao PT e não a outros partidos, considero que foi um erro não ter sido radical numa reforma política que diminuísse a influência do poder econômico nas eleições. Hoje, isso é impossível. Mas quando Lula tinha altíssima popularidade era possível. É hipocrisia achar que uma empresa doa dinheiro a um partido por ideologia por isso teria que ser radical no ambiente exterior para ser também no interior. Não adianta punir seu tesoureiro se o modo de arrecadação continua o mesmo. Você o substitui e o próximo também vai para a cadeia.
O PT poderia ter punido exemplarmente o seu tesoureiro Delúbio Soares, por exemplo. Eu o cito porque ele é réu confesso. Fez “caixa dois”. O PT o expulsou e, depois, o aceitou de volta. É um equívoco. Eu sei que não dá para exigir que líderes de esquerda sejam todos como o presidente [José] Mujica, mas precisam ao menos ter um comportamento público melhor do que os da direita. É sua obrigação. Não adianta dizer que todos fazem igual.

terça-feira, 2 de junho de 2015

EI, VOCE AÍ, DO PENSAMENTO UNANIME...AQUELE QUE NÃO TE OBRIGA A PENSAR. SABE LER? SE CONSEGUIR E NÃO ENTENDER, ME AVISE QUE EU DESENHO, CERTO?

http://www.osamigosdopresidentelula.blogspot.com.br/2015/06/o-brasil-precisa-lavar-seu-presente-mas.html

O Brasil precisa lavar seu presente, mas sobretudo seu passado que segue impune


Nos últimos anos, o Brasil tem sido bombardeado pela grande mídia exaltando recentes casos de corrupção como os maiores escândalos da história do país, e que movimentaram a maior quantidade de dinheiro. Mas uma rápida pesquisa mostra que, lamentavelmente, na trajetória do país há uma verdadeira coleção de escândalos muito maiores, e pior, que até hoje permanecem impunes.
O Brasil não pode assistir a esses escândalos sem punição. O Brasil precisa fazer uma grande lavagem no que está em andamento, e sobretudo no que ficou parado.
Em artigo publicado este ano no JB, o jornalista Mauro Santayana lembrou: "Em dezembro de 2014, um estudo feito pelo instituto Avante Brasil, que, com certeza não defende a “situação”, levantou os 31 maiores escândalos de corrupção dos últimos 20 anos.
Nesse estudo, o “mensalão” - o nacional, não o “mineiro” - acabou ficando em décimo-oitavo lugar no ranking, tendo envolvido menos da metade dos  recursos  do “trensalão” tucano de São Paulo e uma parcela duzentas vezes menor que a cifra relacionada ao escândalo do Banestado, ocorrido durante o mandato de Fernando Henrique Cardoso, que, em primeiríssimo lugar, envolveu, segundo o levantamento, em valores atualizados, aproximadamente 60 bilhões de reais.
E ninguém, absolutamente ninguém, que dizia ser o mensalão o maior dos escândalos da história do Brasil, tomou a iniciativa de tocar, sequer, no tema - apesar do “doleiro” do caso Petrobras, Alberto Youssef, ser o mesmo do caso Banestado -  até agora."
Entre outros escândalos há ainda o do anões do orçamento: De 1989 a 1992, sete deputados da Comissão de Orçamento do Congresso faziam emendas de lei remetendo dinheiro a entidades filantrópicas ligadas a parentes e cobravam propinas de empreiteiras para a inclusão de verbas em grandes obras. Ficou famoso o método de lavagem do dinheiro ilegal: as sucessivas apostas na loteria do deputado João Alves.
No caso do mensalão tucano, o escândalo dizia respeito a peculato e lavagem de dinheiro na campanha para a reeleição de Eduardo Azeredo (PSDB-MG) ao governo de Minas Gerais em 1998. De acordo com a polícia, seis empreiteiras doaram R$ 8,2 milhões para a campanha de Azeredo sem declarar essas doações à Justiça Eleitoral, o que é obrigatório por lei.
Houve anda a rumorosa Operação Patrícia, na década de 80, que se tornou uma das maiores manchas na história do Instituto Brasileiro de Café (IBC). O objetivo era tentar forçar a alta da cotação do café no mercado internacional, que, à época, registrava preço inferior ao fixado no mercado interno. O IBC deveria pagar as empresas em 90 dias, mas só quitou 5% da dívida.
E como não lembrar o caso Sunamam (Superintendência Nacional da Marinha Mercante), que era encarregada de gerir o Fundo de Marinha Mercante. No final do governo do ex-presidente João Figueiredo (1979-1985) foram descobertos indícios de irregularidades nos repasses de recursos do órgão aos estaleiros. Uma das suspeitas era de que as empresas descontavam, com aval da Sunamam, duplicatas de obras não realizadas, gerando a expressão "navios de papel". Na época, estimaram-se as perdas do governo em cerca de US$ 545 milhões.
Também nos anos 80 houve o caso Montepio, no qual foram investigados vários atos de corrupção envolvendo a Agropecuária Capemi, contratada para extrair e comercializar toda a madeira da área que seria inundada com a construção da Usina Hidrelétrica de Tucuruí.
Nos anos 70, houve também o caso do Buraco do Lume: uma poderosa empresa do ramo imobiliário faliu antes de construir sua imponente sede, mas o buraco ficou aberto durante anos, sendo batizado de Buraco do Lume, que vem das iniciais de Linaldo Uchoa Medeiros, dono da empresa de financiamento de imóveis Financilar, que reinou na época do BNH, o Banco Nacional da Habitação. Linaldo usaria sua aproximação com funcionário influente da Caixa Econômica para conseguir financiamentos.
Nos anos 90, escândalo envolvendo a Andrade Gutierrez veio à tona, na construção da nova sede da Eletropaulo, no governo de Luiz Antonio Fleury Filho, sucessor de Orestes Quércia.
Também nos anos 90, as privatizações foram a tônica do governo FHC, em negociações nebulosas alvo de denúncias e especulações.
A Companhia Vale do Rio Doce - vendida por R$ 9 bilhões e que, hoje, vale US$ 100 bilhões -, a Telebrás - monopólio estatal de telecomunicações - e a Eletropaulo foram gigantes que passaram para o setor privado.
No Estado do Rio de Janeiro, as duas maiores distribuidoras de energia foram privatizadas em 1996. A primeira foi a Light, arrematada sem ágio por US$ 2,26 bilhões por um consórcio formado por Cemig, Andrade Gutierrez, Pactual e posteriormente pela EDF, Houston Industries Energy, AES e CSN. A ação da Light, na ocasião, valia R$ 9, e hoje, vale R$ 20. Já a Cerj, que atende à população do interior do estado, foi vendida por R$ 605 milhões, com um ágio de 30,3% pago pelo consórcio chileno Chilectra.
E como não lembrar dos escândalos envolvendo bancos. Um dos mais notórios foi o do Banco Econômico, de Ângelo Calmon de Sá, e os famosos cheques sem fundo. E ainda do Banco Marka que, endividado, acabou favorecido pelo Banco Central. Aliás, vem daí também o polêmico Proer (Programa de Estímulo à Reestruturação e ao Fortalecimento do Sistema Financeiro Nacional), de FHC, que promovia socorro aos bancos com dinheiro público. Bancos... sempre os bancos.
O Proer gastou R$ 37,76 bilhões com os bancos em funcionamento no país. Este valor foi apurado pela CPI dos Bancos, do Senado Federal, e consta do relatório final da comissão. O grosso dos recursos do Proer foram distribuídos para salvar bancos falidos recebendo em troca títulos "podres" como forma de pagamentos e para dar garantia a grupos estrangeiros para comprar bancos brasileiros.
Ainda no governo FHC, o escândalo do grampo do BNDES sacudiu os alicerces do país. Aconteceu justamente no período anterior à privatização do Sistema Telebrás, na fase de habilitação dos consórcios participantes para o leilão. A denúncia resultou nas quedas do ministro das Comunicações, Luiz Carlos Mendonça de Barros, do presidente do BNDES, André Lara Resende, e parte da cúpula do Banco do Brasil e da Previ (Fundo de Previdência dos Funcionário do Banco do Brasil).
Em 2009, uma operação da PF, batizada de Castelo de Areia, trouxe à tona novamente caso envolvendo políticos e empreiteiras. Deste vez era a Camargo Correia e mais de 200 políticos dos mais variados partidos relacionados com supostos crimes financeiros, lavagem de dinheiro, superfaturamento de contratos, fraudes em concorrências e pagamento de propinas.
Mais recentemente, o caso Alston, do metrô de São Paulo: uma série de denúncias de pagamento de propina feitos pela empresa francesa Alstom a vários políticos do estado de São Paulo. De acordo com o que consta de documentos enviados ao Ministério da Justiça do Brasil pelo Ministério Público da Suíça, no período de 1998 a 2001 pelo menos 34 milhões de francos franceses teriam sido pagos em propinas a autoridades governamentais do Governo do Estado de São Paulo e a políticos paulistas utilizando-se empresas offshore.
E como não lembrar das obras superfaturadas na reforma do Maracanã para a Copa de 2014? De acordo com Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro, o superfaturamento foi de R$ 67,3 milhões. O texto pedia o cancelamento do pagamento desses valores às construtoras Odebrecht e Andrade Gutierrez. A reforma do estádio, orçada em R$ 705 milhões, teve custo final estimado em R$ 1,2 bilhão.
Ou ainda o rumoroso caso da morte de uma modelo, que envolve autoridades de Minas Gerais. Documentos apontam que a modelo atuaria transportando valores milionários a serviço de um esquema, além de ter supostamente recebido sem qualquer justificativa comercial, na época, a importância de R$ 1.800.000,00 de Walfrido dos Mares Guia. Para criminalistas que se dedicaram ao caso, a morte de Cristiane não teria sido um crime passional em relação ao seu namorado, e sim estaria jurada de morte. A matéria é do jornal do Brasil

Veja reportagem da Record sobre o caso:

terça-feira, 7 de abril de 2015

IMPRESSIONANTE É QUE ESSA COISA (rede globo e os demais órgãos da nossa mídia seletiva) AINDA FAZ CABEÇAS. E MUITAS!!! ME PERDOEM ESSES: IDIOTAS, IGNORANTES OU MASSA DE MANOBRA!!!

http://www.viomundo.com.br/politica/hsbc-e-operacao-zelotes-o-globo-ainda-nao-dedicou-manchete-a-seus-maiores-patrocinadores.html

Operação Zelotes: O Globo ainda não dedicou manchete de capa a seus maiores parceiros e patrocinadores

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por Luiz Carlos Azenha
Um leitor nos encaminha levantamento da cobertura de uma semana do jornal O Globo sobre a Operação Zelotes, da Polícia Federal.
Neste período a Operação Lava Jato, direta ou indiretamente, mereceu três manchetes de primeira página. Três dentre dezenas nos últimos meses.
A Operação Zelotes, por outro lado, saiu em chamadas de primeira página, mas nunca na manchete principal.
Poderíamos argumentar, em defesa do jornal, que a manchete principal foi dedicada a assuntos nos quais o diário detinha exclusividade — na Zelotes, O Globo foi atropelado pelo Estadão.
Mas, se é assim, como explicar que o escândalo do HSBC, no qual o jornal dos irmãos Marinho divide exclusividade no acesso aos dados com o UOL, também não mereceu uma única manchetona de capa?
O mesmo leitor notou que o Grupo RBS, ligado umbilicalmente aos Marinho, foi mencionado duas vezes em toda a cobertura: num texto que reproduziu a denúncia do Estadão — com direito de resposta da RBS — e num editorial.
Depois, nada, zip, zero.
É mesmo curioso observar a edição de sábado de O Globo (acima).
No alto da primeira página, uma denúncia lateral à Lava Jato, sobre suposto esquema envolvendo empreiteiras na construção de estradas. Remete à manchete da nobre terceira página, aquela que a gente abre de cara.
Enquanto isso, a Zelotes foi parar num cantinho da primeira página, remetendo a um texto no caderno de economia, página 23.
Talvez seja mera coincidência.
Talvez tenha a ver com quem são os acusados: num dos escândalos, o da Lava Jato, tem petistas envolvidos. Nos outros, ainda não.
Por outro lado, nos casos do HSBC e da Zelotes tem muita gente que frequentou ou frequenta as colunas sociais de O Globo. Para não falar na viúva de Roberto Marinho, no sócio dos Marinho no jornal Valor Econômico (o dono da Folha,beneficiário de uma conta no HSBC), na turma da RBS e nos poderosos patrocinadores.
Segundo o Estadão: Bradesco, Banco Safra, Pactual, Santander, Bank Boston, Ford, Mitsubishi, BR Foods, Petrobras, Gerdau, RBS, Camargo Corrêa e Light.
A inapetência para o assunto pode ter relação com o imenso telhado de vidro das Organizações Globo quando se trata de sonegação fiscal.
Afinal, a empresa foi acusada por um auditor da Receita Federal de montar um esquema com empresa de fachada num refúgio fiscal — a Empire, nas ilhas Virgens Britânicas — com o objetivo de sonegar impostos na compra dos direitos de TV das Copas de 2002 e 2006, esquema pelo qual os irmãos Marinho foram multados em mais de R$ 600 milhões. Bota telhado de vidro nisso!
Acredito que O Globo ainda merece o benefício da dúvida.
Quando eu trabalhava na Globo, a gente media o interesse dos donos da empresa por este ou aquele assunto a partir dos recursos humanos e materiais dedicados pela empresa às investigações.
Quando investiguei caixa dois do PT em Goiânia, viajei com um dos melhores produtores da emissora, tive tempo e recursos à vontade. Quando investiguei as ambulâncias superfaturadas no Ministério da Saúde, o que poderia respingar no tucano José Serra, não pude viajar nem até Piracicaba. Foi tudo feito por telefone!
Se O Globo destacar seus mais competentes profissionais para investigar a relação entre a RBS e o Fisco, aí meu amigo terá cometido uma grande injustiça com o diário carioca.
*****
RBS sonegava sem saber. Haja caradura!
A poderosa RBS, afiliada da TV Globo no Rio Grande do Sul e Santa Catarina e dona do jornal Zero Hora – entre vários outros veículos de comunicação –, está na berlinda. Ela foi uma das 12 grandes empresas flagradas pela Polícia Federal subornando conselheiros da Receita Federal para sonegar impostos. Segundo as provas já coletadas pela “Operação Zelotes”, ela devia R$ 672 milhões ao Fisco, mas pagou propinas para se livrar da 

segunda-feira, 6 de abril de 2015

NÃO ADIANTA ESPERNEAR. NÃO FOI DO PT, FIQUE TRANQUILO QUE NINGUÉM, ASSIM DITO, MÍDIA E JUDICIÁRIO, VÃO INCOMODAR. ATÉ FALAM, MAS EM PÁGINAS CENTRAIS, EM CANTINHOS BEM ESCONDIDOS. MINISTÉRIO PÚBLICO? PARA PRENDER NÃO PETISTAS? MINHA CAVEIRINHA MORRE DE RIR DISSO!!!

http://www.viomundo.com.br/voce-escreve/altamiro-borges-falsos-moralistas-abatidos-um-a-um-escapam-das-manchetes-dos-jornaloes.html

Altamiro Borges: Falsos moralistas, abatidos um a um, escapam das manchetes dos jornalões

publicado em 06 de abril de 2015 às 09:01
Os mosqueteiros da ética
Demóstenes foi o primeiro da turma a exibir seu telhado de vidro
Imbassahy, o casto, e a grana do metrô!
A vida dos falsos moralistas não está nada fácil. Num dia eles posam de éticos; no outro, são denunciados por supostas falcatruas.
Antônio Anastasia, chefão da campanha do cambaleante Aécio Neves, Agripino Maia, presidente nacional do DEM, e Ronaldo Caiado, o senador demo-ruralista, tiveram suas fantasias udenistas rasgadas recentemente.
Já neste domingo (5), a Folha tucana informa que “empreiteiras são acusadas de desvios no metrô de Salvador”.
Sem manchete de capa ou título garrafal, a matéria revela que a roubalheira teve início da gestão de Antônio Imbassahy, ex-prefeito da capital baiana.
Atualmente, o famoso “carlista” é líder da bancada federal do PSDB e um das vozes mais estridentes do parlamento no combate à “corrupção petista”. Haja cinismo!
Segundo a matéria, “empreiteiras envolvidas no esquema de corrupção da Petrobras também foram acusadas pelo Ministério Público Federal de terem superfaturado o metrô de Salvador em 1999, maior obra da gestão do atual vice-presidente da CPI da Petrobras, deputado Antônio Imbassahy (PSDB-BA), à época prefeito da capital baiana. O TCU (Tribunal de Contas da União) detectou sobrepreço de ao menos R$ 166 milhões, em valores da época, e responsabilizou gestores indicados por Imbassahy… Irregularidades nas obras levaram o Ministério Público a mover duas ações – que acabaram suspensas porque o Superior Tribunal de Justiça considerou ilegais os grampos telefônicos da Operação Castelo de Areia e derrubou o caso. O Ministério Público, porém, recorre no Supremo Tribunal Federal”.
As obras do metrô baiano foram executadas por um consórcio formado pela Andrade Gutierrez, Camargo Corrêa e Siemens. “Mas documentos apreendidos apontam ainda, segundo a investigação, que foi formado um consórcio oculto com outras empreiteiras que também participariam das obras: Odebrecht, OAS, Queiroz Galvão, Constran e Alstom. Dessas, só a Alstom não aparece como associada ao ‘clube’ da Lava Jato, mas é apontada como integrante de cartel no Metrô de São Paulo… Nas eleições do ano passado, Antônio Imbassahy recebeu doações de R$ 30 mil da Braskem, empresa ligada à Odebrecht, R$ 250 mil da OAS e R$ 76,8 mil da UTC. A CPI da Petrobras, que já tem mais de um mês de funcionamento, não aprovou nenhum requerimento para convocar representantes dessas empresas ou para quebrar sigilos delas”. Pura coincidência!
As denúncias sobre desvio de dinheiro público nas obras do metrô de Salvador são antigas. Mas elas nunca foram investigadas.
As empreiteiras levaram 14 anos para entregar apenas 7,5 quilômetros de trilhos e consumiram mais de R$ 1 bilhão na suspeita construção.
O ex-prefeito Antônio Imbassahy, responsável pelas obras, sempre ficou impune e hoje se traveste de paladino da ética. A sorte dos udenistas de plantão é que eles contam com a seletividade da mídia e com a parcialidade de Justiça. Mas um dia a casa cai!
PS do Viomundo: O tucano é vice-presidente da CPI da Petrobras!

IMAGINE SÓ, MEU PRECLARO LEITOR: SE EM VEZ DE FHC, SEU FILHO, SEU GENRO E OUTROS "PARENTES", FOSSE O LULA, SEU FILHO, SEU GENRO... ERA CASO DE CAIR O MUNDO EM CIMA. MAS, COMO SE TRATA DO "PRÍNCIPE DA PRIVATARIA"... "ASSIM NÃO PODE, ASSIM NÃO DÁ!!!"

http://www.brasil247.com/pt/247/economia/175923/Maior-fortuna-do-HSBC-tem-elo-com-privatiza%C3%A7%C3%A3o-de-FH.htm