quarta-feira, 2 de abril de 2014

CORRO O RISCO (MAS, JULGO MEU DEVER) DE ME TORNAR REPETITIVO, MAS, "ELLES" NÃO PARAM DE TENTAR FAZER MAIS DO MESMO. O QUE FAZER? CALAR? DIFÍCIL, HEIN?

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Emprego e salário na indústria caem…Calma, é só na Folha, na vida real subiram

Fernando Brito

desacelera
Outro dia publiquei aqui que a veterana economista Maria da Conceição Tavares disse que não lia mais o noticiário econômico porque era “um festival de besteiras”.
Hoje, a Folha acrescenta mais um exemplo da série “adivinhe se puder”, inciada ontem com as previsões de inflação, com precisão de centésimos de um por cento.
Agora foi a de que o “mercado de trabalho, que já aponta para uma desaceleração da renda e do emprego” na indústria.
Aponta aonde, Dona Folha?
Hoje mesmo a CNI divulgou sua pesquisa mensal, relativa a fevereiro: o emprego industrial cresceu 1,4% em relação a fevereiro passado e 0,4% sobre janeiro.
Já a massa salarial real – descontada a inflação – subiu 7% e 1,5% na mesma comparação, com salários médios que aumentaram – também em valor real – 5,5% no ano e 0,3% em um mês.  O acréscimo menor nos salários em fevereiro tem uma razão óbvia: janeiro é o mês do reajuste anual do salário mínimo que, embora não seja a maioria no setor, tem um peso muito expressivo no total.
Cadê a desaceleração da renda e do emprego?
E nem dá para dizer, nisso, que foi o fato de que o carnaval não tenha caído em fevereiro, porque isso não incide em emprego e salário, só no faturamento e na produção, que cresceram – é isso mesmo – 7,4% sobre janeiro e 6%, na série livre de efeitos sazonais.
Não leia eles, não, Conceição.

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