segunda-feira, 7 de julho de 2014

O POST ABAIXO É UM "DOIS EM UM". DUAS NOTÍCIAS. UMA ÓTIMA, OUTRA PÉSSIMA. COM CERTEZA, A GRANDE MÍDIA NÃO DARÁ DESTAQUE, PELO MENOS O DEVIDO, A NENHUMA DAS DUAS. A EXPLICAÇÃO: UMA É A FAVOR DO GOVERNO FEDERAL (DILMA/PT) A OUTRA, É CONTRA O GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO (ALCKMIN/PSDB/AÉCIO...)!!! PERCEBEU A "SUTILEZA"?

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Vem aí a marca dos 3 milhões de barris diários de petróleo e gás. ANP confirma 2,72 mi em maio

producao
A produção total de petróleo e gás natural  brasileira, em maio atingiu 2,72 milhões de barris de óleo equivalente  por dia, segundo o  Boletim da Produção da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), divulgado hoje.
Foram 2,19 milhões de barris diários de petróleo e 84,5 milhões de metros cúbicos de gás natural.
O volume é superior ao recorde  de janeiro de 2012, quando a produção de petróleo e gás natural totalizou 2,68 milhões de barris de óleo equivalente diários.
Foi um crescimento de 2% sobre abril e de 10,4% em relação a maio do ano passado.
Em relação àquele  houve aumento de 9,8% na produção de petróleo e de 12,9% na de gás natural.
A produção no pré-sal subiu 9,1% no mês, chegando 549,3 mil barris de óleo equivalente por dia, sendo 448,2 mil barris diários de petróleo e 16,1 milhões de metros cúbicos de gás natural por dia.
E anotem aí que essa produção é feita em apenas 33 poços. E, como estão sendo ligados novos poços nos campos mais produtivos do pré-sal – os de Lula e Sapinhoá – e do pós-sal (Roncador), vamos chegar, ainda este ano, a mais de 3 milhões de barris de óleo equivalente, somando petróleo e gás.
91 de cada 100 barris de petróleo e o seu equivalente em gás vêm dos poços da Petrobras.
É isso o que odeiam em nossa grande empresa.
E ao ódio, ela responde com petróleo, cada vez em mais quantidade.

Termina o “volume útil” do Cantareira. E a morte do “volume morto” está próxima

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Em meados de junho, o professor Antônio Carlos Zuffo, da Unicamp, afirmou que o “volume útil” do Sistema Cantareira – a água não dependente do bombeamento – se esgotaria entre os dias 7 e 8 deste mês.
Não vai terminar hoje, dia 7.
Termina nas primeiras horas de amanhã, dia 8.
Ontem a gente publicou que entraram 125 milhões de litros no sistema e saíram 2 bilhões, anteontem.
24 horas depois, neste domingo, entrou menos água  ainda: 99 milhões de litros (1,15m³/s)
E saíram, de novo, 2 bilhões de litros (23,21 m³/3).
Para entender melhor, é como se São Paulo precisasse de 800 piscinas olímpicas para seu abastecimento – mesmo com toda a redução e sendo um domingo, quando não há consumo industrial – e estivessem chegando, pelos rios, apenas o suficiente para encher 39 delas.
O que restará, amanhã, é o saldo equivalente aos planos de bombear perto de 183 bilhões de litros do fundo das represas, nada mais, mesmo com a garoa que se prevê hoje para a região.
Com um déficit de quase 2 bilhões de litros diários , uma simples conta de dividir dá para saber que são menos de 100 dias, na situação atual.
Contra 90 dias até a eleição, porque esta é a conta monstruosa que está sendo feita pelo Governo de São Paulo e pelos dirigentes da Sabesp.
A água de São Paulo é igual ao “um real = um dólar” da reeleição de Fernando Henrique, com a diferença que qualquer um pode ir lá com uma vareta e medir a profundidade dos reservatórios, embora pareça que falte uma vareta aos jornais paulistas.
Dramaticamente, a população de São Paulo terá de ser informada pelo horário eleitoral, quando vai ver seus principais reservatórios de água secos, reduzido a poças e canais em meio à lama rachada.
Porque a imprensa, tão catastrofista com o “apagão elétrico” que não virá (ontem, os reservatórios das hidrelétricas, em nível nacional, tinha 42,8% de sua capacidade preenchida), e mais do que discreta com seus prognósticos sobre o “secadão” paulista e foge do termo “racionamento” como o diabo da cruz, embora seja a única coisa responsável a fazer, a esta altura.
Já não tem mais sentido falar em percentagens de volume de água.
Agora a conta é litro a litro, porque ninguém sabe – e muitos duvidam – das estimativas feitas pela Sabesp.
O canal onde estão as bombas de sucção do Jacareí, só de olhar, não tem os 4,5 metros (3,5 de água utilizável e mais um para a operação das bombas) de profundidade  que a empresa coloca em suas contas. Assim como só falta um metro para que o reservatório irmão do Jaguari perca a comunicação com o Jacareí, pela altura do fundo do canal que os liga, que é de rocha e concreto e não pode ser aprofundado, como fazem, desesperadamente, as dragas abrindo ligações com as poças que estão se formando.

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