domingo, 31 de agosto de 2014

É PRÁ DESANIMAR OU NÃO? OS PAULISTAS VÃO REELEGER ESSA INCOMPETÊNCIA PSDBISTA. ESSE IRRESPONSÁVEL ALCKMIN!!! E DEPOIS, É NORDESTINO E POBRE QUE NÃO SABE VOTAR!!!

SÃO PAULO NÃO MERECE MAIS QUATRO ANOS DESSA FARSA!!!
http://tijolaco.com.br/blog/?p=20662

Falta d’água é culpa do governo de SP, diz relatora da ONU

Miguel do RosárioCatarinadeAlbuquerque1-400x26631
A relatora da ONU para questões de água diz uma verdade simples e irrefutável, mas que infelizmente tem sido bloqueada na imprensa. Existe um responsável máximo pelos problemas de falta de água no estado de São Paulo: é o governo do estado.
Em respostas curtas e secas, Catarina de Albuquerque diz o que todo mundo sabia, mas que ainda não chegou à população paulista, refém de um sistema de informação que promove uma blindagem brutal dos governos tucanos.
Entrevistas como a de Catarina são publicadas raramente, e sem destaque, sem acompanhamento editorial.
Observe que, perguntada sobre a falta de investimentos necessários, ela responde que “vários especialistas” com quem ela conversou “dizem exatamente isso”, a saber, que faltaram investimentos.
Agora falta a Folha e outros jornais procurarem esses especialistas, para que eles digam “exatamente isso”, e expliquem à população quais foram os investimentos que deveriam ser feitos. Até hoje não temos essa informação.
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Abaixo, a entrevista da relatora da ONU.
Falta de água é culpa do governo de SP, afirma relatora da ONU
31/08/2014 por Folha de S. Paulo Online
Relatora das Nações Unidas para a questão da água, a portuguesa Catarina de Albuquerque, 44, afirma que a grave crise hídrica em São Paulo é de responsabilidade do governo do Estado. “E não sou a única a achar isso.”
Ela visitou o Brasil em dezembro de 2013, a convite do governo federal.
De volta ao país, ela falou com a Folha na semana passada em Campinas, após participar de um debate sobre a crise da água em São Paulo.
A gestão Geraldo Alckmin (PSDB) nega que faltem investimentos e atribui a crise à falta de chuvas nos últimos meses, que classifica como “excepcional” e “inimaginável”.
A seguir, trechos da entrevista à Folha.
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Folha – Que lições devemos tirar desta crise?
Catarina de Albuquerque – Temos de nos planejar em tempos de abundância para os tempos de escassez. E olhar para a água como um bem precioso e escasso, indispensável à sobrevivência humana.
Em Singapura, no Japão e na Suíça, a água do esgoto, tratada, é misturada à água comum. É de excelente qualidade. Temos de olhar o esgoto como recurso.
No caso de São Paulo, acha que faltou ao governo do Estado adotar medidas e fazer os investimentos necessários?
Acho que sim, e não sou a única. Já falei com vários especialistas aqui no Brasil que dizem exatamente isso.

Admito que uma parte da gravidade poderia não ser previsível, mas a seca, em si, era. Tinha de ter combatido as perdas de água. É inconcebível que estejam quase em 40%.
A água deveria ser mais cara? Há modelos de cobrança mais adequados do que o atual?
A prioridade tem de ser as pessoas. Quem usa a água para outros fins tem mais poder que os mais pobres, que têm de ter esse direito garantido.
Em muitos países, a água é mais cara para a indústria, a agricultura e o turismo, por exemplo. Deveria haver também um aumento exponencial do preço em relação ao consumo, para garantir que quem consome mais pague muitíssimo mais.
Que exemplos poderiam inspirar os governos?
Os EUA multam quem lava o carro em tempos de seca; a Austrália diz aos agricultores que não há água para todos em situações de emergência; e no Japão há sistemas de canalização paralela para reutilizar a água.

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