quinta-feira, 25 de julho de 2013

ATÉ A INFLAÇÃO DA MÍDIA ESTÁ CEDENDO! A NOVA ONDA SERÁ O "DESEMPREGO"!

Antes do artigo, uma conversinha:
Estive agora há pouco no Supermercado Master.
Em conversa com o Gerente, afirmei que uns meses atrás, notei que o Master tinha promovido um "realinhamento" generalizado de preços e que isso me fizera reduzir meu volume de compras por lá.
Ele não disse nem que sim, nem que não, mas disse:
-Pois é...agora a gente está focando mais em qualidade e preços bons e o resultado está sendo a volta de muita gente que houvera se afastado.
PARA BOM ENTENDEDOR, PINGO É LETRA, NÉ?
É o que eu sempre digo: se eles poem um preço e você paga, tudo bem. Vão baixar porque?
Se você não paga, eles só tem um caminho: reduzir os preços ou não vender!!!

http://altamiroborges.blogspot.com.br/2013/07/o-trabalhador-e-inflacao.html#more

O trabalhador e a inflação


Por João Sicsú

O trabalhador perdeu rendimento porque houve inflação?

É possível aferir o valor do ganho médio (ou habitual) de um trabalhador. A Pesquisa Mensal de Emprego do IBGE investiga esse valor. Em janeiro de 2003, era R$ 739,30. Passados mais de dez anos, este valor alcançou R$ 1.664,70 em maio de 2013. Houve um aumento expressivo. Entretanto, é preciso descontar a inflação, já que o rendimento do trabalhador aumentou, mas também houve elevação de preços. A diferença entre o valor nominal do rendimento e a inflação expressa o ganho ou a perda real de poder de compra do salário do trabalhador.


O gráfico mostra que, entre janeiro de 2003 e maio de 2013, a variação acumulada do rendimento do trabalhador foi superior a inflação. Houve aumento real, que foi significativo. O rendimento cresceu 125,2% e a inflação no mesmo período foi de 77,7%. A diferença expressa o ganho real. Mais ainda: o gráfico mostra que os ganhos reais dos trabalhadores estão aumentando a cada mês. Desde 2006, a inflação acumulada é inferior ao aumento do rendimento dos trabalhadores. A conclusão: não está havendo perda dos ganhos gerados nos últimos tempos. Pelo contrário, os ganhos continuam aumentando.
 
* João Sicsú é professor do Instituto de Economia da UFRJ


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