sexta-feira, 8 de novembro de 2013

SE VOCÊ NÃO PRESTAR ATENÇÃO, FICAR APENAS NAS MANCHETES E SUBTÍTULOS, NÃO SE INTERESSAR VERDADEIRAMENTE, A MÍDIA VAI TE ENGANAR! DIIINOOOOOVO!!!

Nestes momentos em que as coisas estão francamente voltadas contra os partidos bonzinhos, que não roubam, que não praticam corrupção, mas, que, principalmente, querem o "Brazil delles" de volta, é preciso realmente procurar a informação em todos os lugares.
Se você ficar apenas com as folhas, vejas, globos, estadões, você, de novo vai ser manipulado para apenas um lado, certamente, pelo andar da carruagem, o lado daqueles que não querem que nada contra os aliados PSDB/DEMo/PPS aconteça.
Duvida?
Então veja o que vem sendo publicado/dito/mostrado:
Uma funcionária da Prefeitura diz que ouviu alguém, que ela não se lembra bem quem, dizer que o Secretário Donato, da administração Haddad, teria recebido doações dos fiscais corruptos na campanha deste para vereador!
Na hora, isso virou manchete e rapidamente os cuidados dos "supostos", "teria", "poderia ser", sumiram e inclusive o Bom? dia Brasil deu a coisa como líquida e certa.
"Una pregunta": por que assessores e correligionários políticos do Kassab e do Cê erra (quase todos indicados por esse último) teriam interesse em de alguma forma financiar a campanha de um adversário, principalmente, um do PT?
Difícil responder, né?
Quando a acusação se volta contra os ex prefeitos Ce erra e Kassab, tentam de todas as maneiras -quando citam o Kassab, pois do Ce erra, raramente falam- juntá-los, de alguma forma, nem que seja na base da pura imaginação ou mesmo ficção, ao Haddad.
Além disso, quase sempre, para o "outro lado" e para as linhas de defesa prévia, os espaços dados são maiores do que as citações de acusação.
Nestes mesmos casos, do trensalão do PSDB, com valores $$bilionários$$ envolvidos e neste da máfia dos fiscais do PSDB/DEMo, que parece também beirar o meio $$bilhãozinho", que na realidade era mesmo uma máfia de secretário para cima, as procuradorias são extremamente lentas e cautelosas que, deixam de investigar, esquecem papéis em gavetas e fazem de tudo para acobertar esse pessoal desses partidos bonzinhos.
Não bastassem as estripulias do Antonio Fernando e do Gurgel, tão descaradas que puseram o engavetador geral Aristides, que passou os 8 anos do desgoverno do PSDB/DEMo sendo reconduzido ao cargo (608 processos contra agentes do governo FHC, inclusive o próprio, DEVIDAMENTE ENGAVETADOS, ou apenas ARQUIVADOS por falta de provas e outras firulinhas), agora temos esse De grandis fazendo malabarismos para tentar livrar a cara dos carinhas honestíssimos dessa direita angelical.
Quer mais? Leia isso: "Procuradores do Estado de São Paulo acusam o procurador-geral Elival da Silva Ramos de "atuação política" em favor do governador Geraldo Alckmin (PSDB) ao ajuizar uma "ação inepta" contra empresas acusadas de formar um cartel para fraudar licitações do Metrô e da CPTM. http://www1.folha.uol.com.br/fsp/poder/137979-procuradores-acusam-chefe-de-atuacao-politica.shtml
Mas, como o assunto é tentar se informar e a grande mídia vem fazendo a parte dela, lá vai mais um artiguinho para ajudar aqueles que querem realmente descobrir todos os lados da moeda:
http://jornalggn.com.br/noticia/as-acusacoes-a-kassab-e-os-vicios-dos-inqueritos-dos-mps

As acusações a Kassab e os vícios dos inquéritos dos MPs

Qualquer pessoa minimamente antenada com a política paulista sabe que os fiscais da prefeitura respondiam ao Secretário das Finanças, cujo titular era Mauro Ricardo, que respondia exclusivamente a José Serra.
Não se conclui, a partir dai, que Mauro seja culpado ou não. Há que se juntar mais evidências, além do  fato de ele ter trancado as investigações contra os fiscais ou a constatação de que bastaria uma mera análise dos processos de pagamentos de ISS pelos empreendimentos imobiliários para se desvendar os crimes.
A questão é esse empenho dos promotores e dos jornais de, a partir de uma declaração solta, jogar toda a conta no colo de Gilberto Kassab. Quem pode garantir que, por trás dessas denúncias, não exista a intenção de livrar outros suspeitos? Apesar da seriedade dos procuradores, ninguém pode garantir, devido ao amplo desvirtuamento dos inquéritos, por essa simbiose com o jornalismo sensacionalista.
Aliás, as primeiras versões do caso diziam que a corregedoria da Prefeitura abriu inquérito para apurar as denúncias e Mauro Ricardo ordenou seu arquivamento. Depois, essa versão sumiu do noticiário.
Nos processos judiciais, não existe o poder absoluto. O procurador está preso às provas colhidas pelo inquérito conduzido pela Polícia Federal e por ele próprio; depois, apresentado à Justiça, com a possibilidade dos suspeitos mostrarem sua versão. Tudo de modo público e transparente, evitando que qualquer parte disponha do poder absoluto sobre os fatos.
Quando se monta essa parceria procurador-jornalista, todos esses filtros desaparecem.
Cada inquérito tem, por assim dizer, duas pastas. Na pasta A, os documentos e provas obtidas legalmente, com autorização da Justiça e cumprindo os procedimentos legais. Na pasta B, os documentos e provas de procedência duvidosa, quebras de sigilo telefônico sem autorização judicial, buscas irregulares etc. É a pasta mais apimentada - e aquela cuja existência pode contaminar o inquérito.
Em geral, essas pastas são a moeda de troca dos procuradores e jornalistas. Ambos se tornam os juízes finais do caso, porque podem selecionar as provas que quiserem, escandalizarem a parte que lhes interessa, direcionar a opinião pública para a linha de investigação que planejarem, mesmo porque a maior parte das manchetes será feita em cima de elementos que não constarão dos autos. 
Investigam, julgam e condenam - pela imprensa - sem direito ao contraditório e sem mostrar o conjunto de provas. Depois, no julgamento formal, ou as provas obtidas legalmente são insuficientes ou, com o vazamento das irregulares, se fornece o argumentos de que os advogados necessitam para anular o inquérito.
Ambos os MP - o Federal e o Estadual - são constituídos de procuradores sérios e empenhados. A questão é que o método adotado não permite separar o joio do trigo, induz a abusos, sim.
Em ambos os casos, afeta-se profundamente a imagem da Justiça.
Tome-se o procurador Rodrigo de Grandis. Seu primeiro caso célebre foi o inquérito contra o contrato da MSI com o Corinthians.
Conforme a descrição bombástica da Veja:
"Um dos maiores escândalos já ocorridos no esporte brasileiro. E o caso está longe de terminar: há possibilidade real de que os principais envolvidos na parceria terminem presos. As investigações da Polcia Federal e do Ministrio Público identificaram uma longa lista de crimes no clube. Há suspeitas de evaso de divisas e sonegação fiscal. Gravações telefônicas interceptadas com autorização judicial mostram Kia falando abertamente em lavagem de dinheiro. Um inquérito da PF também investigará dirigentes do clube e da MSI por formação de quadrilha".
Até hoje não há sequer sentença de primeira instância. Cadê a imensidão de provas?
Ou, agora, essa enxurrada de matérias sobre os inquéritos do Metrô. Antes disso, 16 inquéritos haviam sido arquivados em São Paulo e motivado uma representação do PT junto ao CNMP (Conselho Nacional do MInistério Público). A satisfação dada vem na forma desse vazamento seletivo de provas, que nem se sabe se têm valor legal ou se representam de fato a essência das acusações.
Em boa hora o novo Procurador Geral da República Rodrigo Janot anunciou a intenção de disciplinar o manuseio de documentos pelo Ministério Público. Na medida, a intenção de devolver ao inquérito seu papel sério de peça jurídica, acabando com essa história de  jogar apenas para a mídia.  

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